O Paraná fechou o ano de 2024 com um feito notável no cenário do agronegócio internacional: US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas exportados para nada menos que 176 países ao redor do mundo.
O desempenho é resultado de uma política de fomento à produção e à logística que vem sendo intensificada ao longo dos últimos anos, colocando o Estado em destaque como um dos maiores celeiros alimentares do planeta.
Exportações do Paraná crescem e diversificam destinos
Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, organizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), evidenciam uma tendência clara: o mundo quer o que o Paraná produz. E quer em grande volume. A China, como esperado, liderou as importações com US$ 5,4 bilhões em produtos adquiridos, o que representa quase 38% de todas as exportações do setor.
Na sequência do ranking aparecem países como Irã, Emirados Árabes, Coreia do Sul, Holanda, Japão e Índia, com cifras que ultrapassam a casa dos US$ 300 milhões. A presença da União Europeia é também relevante, com França, Alemanha, Turquia e Reino Unido entre os principais destinos.
Principais produtos exportados pelo Estado em 2024
A soja é, de longe, o carro-chefe das exportações paranaenses, somando US$ 5,3 bilhões. Na esteira, vem a carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), o farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), o açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão) e os cereais (US$ 551 milhões).
Outros destaques incluem a carne suína, o óleo de soja bruto, o café solúvel e a carne de frango industrializada.
Esses produtos não apenas movimentam a economia regional como também reafirmam o potencial produtivo do Paraná. As cadeias de produção estão cada vez mais eficientes, com ganho de escala, tecnologia e qualidade.
Produção interna acompanha crescimento das exportações
O crescimento expressivo das exportações é reflexo direto do aumento na capacidade produtiva do Estado. Em 2024, a produção de ovos saltou de 2,3 para 2,43 bilhões de unidades. No setor avícola, o Paraná manteve a liderança nacional, com 2,2 bilhões de frangos abatidos, representando 34,2% de toda a produção brasileira.
Na suinocultura, o avanço foi de 2,32% em relação a 2023, com 12,4 milhões de porcos abatidos. Mesmo com Santa Catarina ainda liderando, o Paraná encurta a distância e se consolida como um protagonista do setor.
Feijão e café, a força dos grãos paranaenses no mercado externo
O feijão também merece destaque. Se em 1997 as exportações somavam modestos 277 toneladas, em 2024 o volume chegou a 71 mil toneladas, um salto que mostra o interesse crescente pelo grão cultivado em solo paranaense.
O café solúvel, por sua vez, conquistou novos mercados e figurou entre os dez produtos mais exportados. Sinal de que a diversificação de culturas e o investimento em valor agregado estão dando frutos.
Paraná consolida protagonismo global no agronegócio
A estratégia de internacionalização da produção paranaense implementada nos últimos seis anos pelo governo Ratinho Junior tem mostrado resultados concretos. Em 2019, apenas 22 países importavam mais de US$ 50 milhões em alimentos do Estado. Em 2024, esse número chegou a 40 países com compras superiores a US$ 69 milhões, evidenciando a consolidação do Paraná como fornecedor global.
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