A tendência global para 2026 já tem tonalidade definida. O Instituto Pantone, referência mundial em linguagem de cores e consultoria para marcas, anunciou “Cloud Dancer” como a Cor do Ano. O tom é um branco suave, descrito como equilibrado, fluido e carregado de serenidade, refletindo o desejo coletivo por pausa, ponderação e novos começos em meio ao ritmo tecnológico cada vez mais acelerado.
Um branco que simboliza recomeço e tranquilidade
Segundo Leatrice Eiseman, diretora executiva do instituto, Cloud Dancer é uma resposta ao mundo frenético contemporâneo. A tonalidade busca transmitir uma influência calma e reflexiva, propondo um retorno a valores como quietude, honestidade e autocuidado. Para o Pantone, o branco escolhido simboliza a ideia de renascimento, como uma tela limpa que sugere recomeço.

Desde 1999, a seleção da Cor do Ano considera a relação entre comportamento social, política, arte, moda, design e tecnologia. A vice-presidente Laurie Pressman explica que o processo começa com a análise de tendências culturais e termina na definição precisa da tonalidade — incluindo um fator decisivo: o nome. Para a equipe, “Cloud Dancer” evoca uma imagem suave e etérea que comunica equilíbrio entre tons quentes e frios, evitando a frieza estéril de brancos mais vibrantes.
Presença na moda, no design e no cotidiano
Cloud Dancer já reflete movimentos que vêm ganhando espaço na moda. Peças fluidas, naturais e esvoaçantes, além do uso de penas, dominaram o Met Gala deste ano — como o vestido branco dramático de Diana Ross. Rosalía também apostou em roupas minimalistas e brancas durante a divulgação do álbum “Lux”, enquanto Emma Stone exibiu formas volumosas com o mesmo visual etéreo no Festival de Veneza.
No design de interiores, o branco escolhido é apontado como uma cor que traz “clareza sem frieza”, combinando com materiais naturais como madeira e pedra, criando ambientes aconchegantes, luminosos e elegantes sem rigidez.
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