Um menino de apenas 7 anos perdeu a vida após consumir um ovo de Páscoa envenenado, que chegou como um gesto aparentemente inocente. O que parecia ser uma celebração da Páscoa se transformou em tragédia, envolvendo um enredo cruel de ciúmes, disfarces e vingança pessoal. Esse fato aconteceu na cidade de Imperatriz, no Maranhão.
Segundo a Polícia Civil do Maranhão, a autora do crime é Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, que teria agido motivada por ciúmes do ex-namorado, atual companheiro da mãe da criança. A investigação revelou que Jordélia não agiu por impulso. Ela planejou meticulosamente cada detalhe do crime. A motivação? Um ciúme doentio. Mirian Lira, mãe da criança, atualmente mantém um relacionamento com o ex-namorado da suspeita, o que, segundo a polícia, teria sido o estopim para a vingança cruel.
O ovo de Páscoa foi entregue com um bilhete que dizia: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa”. O presente, no entanto, continha uma substância letal. O menino de 7 anos ingeriu o chocolate envenenado e não resistiu. A mãe e a irmã adolescente da criança também comeram o doce e permanecem internadas em estado grave.
De acordo com a polícia, o plano foi executado com frieza. Jordélia viajou da cidade de Santa Inês até Imperatriz, onde se hospedou em um hotel. Para não ser reconhecida, usou uma peruca e óculos escuros durante a compra e entrega do ovo de Páscoa. Segundo a polícia, ela ainda portava um crachá falso, provavelmente para dar mais credibilidade à sua abordagem.
A entrega do presente foi feita de maneira anônima, mas os bilhetes e a embalagem cuidadosamente preparados revelaram a intenção de disfarçar o gesto como um ato de afeto — um disfarce para um crime hediondo.
Jordélia foi presa na quinta-feira, 17 de abril, enquanto viajava em um ônibus intermunicipal rumo à sua cidade de origem. Com ela, foram encontrados os principais indícios que ligam diretamente à execução do crime: a peruca, os óculos escuros, notas fiscais compatíveis com a compra do ovo, um crachá falsificado e até uma porção de flocos de chocolate semelhante ao usado na sobremesa fatal.
Os materiais estão sendo periciados e fazem parte do inquérito policial que segue em andamento. A polícia afirma que a investigação está adiantada e que as provas reunidas são robustas.
Com informações do Portal IG.