Os estudiosos estão novamente desbravando o mundo, como antigamente. Só que agora, em todos os lugares, são revelados monumentos e evidências de povos antigos que representam evoluções tecnológicas impressionantes.
Este artigo do Jornal da Fronteira, caminha por uma trilha pouco explorada pelos arqueólogos, mas que já tem muitos apoiadores: evidências de povos evoluídos na antiguidade.
Em Cholula, a cidade mais antiga da região de Puebla, leste da Cidade do México, uma metrópole com mais de 100 mil pessoas, guarda-se um segredo antigo.
Quando os conquistadores espanhóis chegaram a Cholula, eles massacraram seus habitantes e mudaram a sua cultura, alterando os vestígios dos seus antigos moradores.
Uma das obras deixadas pelos conquistadores foi uma imponente igreja sobre o alto de uma colina. Até alguns anos atrás, aquilo era só uma igreja. Agora, as evidências apontam para algo muito maior, podendo revelar os segredos de um antigo povo, os Astecas, que habitou o antigo México.
Na série da Netflix, Revelações Pré-históricas, o jornalista americano Graham Hancock, aponta as principais evidências de que, aquela colina era, na verdade, uma imensa pirâmide de pedra. Segundo o pesquisador, ela não era tão alta quanto a pirâmide de Gizé, no Egito, pois tinha apenas 65 metros de altura, mas era três vezes mais larga e comprida, medindo 400 metros de cada lado da base, o equivalente a 30 campos de futebol.
Os arqueólogos, ao longo das últimas décadas, revelaram os segredos subterrâneos, mostrando ao mundo uma gigantesca estrutura, com calabouços, anfiteatros, murais com belíssimas pinturas e ambientes com mais de 800 anos.
Acompanhado do antropólogo e arqueólogo da Universidade de Calgary, Geoff MacCafferty, maior especialista do mundo sobre a Grande Pirâmide de Cholula.
“Isso pode ser parte de um antigo legado global deixado por uma civilização antiga e evoluída da pré-história?”, questiona-se, Hancock.
O antropólogo acrescentou que entrar na estrutura é como entrar em uma catedral, enchendo a pessoa de uma aura de poder. Disse que os túneis foram cavados por arqueólogos mexicanos, em um total de oito quilômetros de extensão.
O que mais impressiona, destacou o pesquisador, é que os arqueólogos descobriram existir pelo menos outras três pirâmides abaixo desta estrutura maior, cada uma com cerca de 500 anos mais antiga que a outra. Ao longo dos séculos, foram sendo construídas novas estruturas sobre outros mais antigas.
Segundo os arqueólogos, a primeira construção foi feita há 500 a.C.
“A pirâmide foi construída sobre uma nascente de água, um símbolo de passagem para o outro mundo. Então, essa pirâmide tinha um objetivo cerimonial”, comentou Geoff.
As pirâmides em todos os lugares do mundo têm alguma conexão espiritual, construídas de forma relacionada a uma fonte de água e ao solstício de verão, pelo qual os antigos enxergaram um sentido para a vida após a morte.
Nesta linha, as diversas pirâmides ao redor do mundo têm a mesma orientação: Gizé, no Egito; Gunung Padang, Indonésia; Cahuachi, Peru; Ziggurat de Ur, Iraque; El Tajin, México, Moroé, Sudão; Chichen Itza, México; entre outras.
“Em muitas delas, os arqueólogos encontraram câmaras secretas de rituais secretos, indicando que, de certa forma, os povos antigos estavam conectados com algum tipo de informação. Será que eles tinham alguma orientação que os levou a construir suas pirâmides tendo a mesma informação, sem nunca terem se comunicado entre eles?”.
O jornalista comenta durante o episódio, na conquista pelos espanhóis, eles perguntaram aos nativos quem teria construído aquela pirâmide, que naquela época já estava em ruínas. Os índios teriam dito que quem construí foi uma raça de gigantes. Após sua derrocada pelo deus da chuva, restaram apenas sete. Então um gigante arquiteto orientou os demais na construção de uma grande pirâmide para dedica-la ao deus da chuva, em busca de misericórdia.
“Talvez este gigante comentado pelos antigos, não fosse um gigante físico, mas um gigante intelectual de uma raça de seres humanos avançados, da antiguidade.
Alguns quilômetros à noroeste da Grande Pirâmide de Cholula, encontra-se um local chamado Texcotzingo, construído no século XV pelos Astecas, com jardins e piscinas, alimentados por aquedutos, que transportavam água ao topo da montanha.
Entretanto, o Graham Hancock sugere que o local, assim como Cholula, pode ter sido construído por um povo muito antes da existência dos Astecas. Segundo ele, os Astecas poderiam apenas ter acrescentado coisas, em estruturas muito mais antigas.
O escritor Marco Vigato, autor do livro “The Empires of Atantis, reforça esta teoria, dizendo que a estrutura de Texcotzingo foi feita com uma pedra muito dura, que aparentemente sofre uma erosão de muitos séculos.
Como esses antigos povos teriam esculpido câmaras e piscinas em roça dura? Esses locais foram, na opinião de Marco, reocupados pelos Astecas.
O jornalista acrescenta que essa teoria é refutada pelos arqueólogos, mas, para corroborar com essa tese, ele visita uma antiga pedra esculpida do deus Tlaloc, situada na mesma região. Nela, ele encontra desenho e representações de Quetzalcoatl, um mago antigo que teria chegado no México em um barco carregado por serpentes, e ensinado os povos antigos os segredos da astronomia, da arquitetura, das artes, entre outras.
Em várias pirâmides do México, estas representações estão presentes. O jornalista acrescenta que esse fato, poderia ter sido uma representação do apocalipse global de 12.800 anos atrás, quando a terra foi varrida por tempestades e anormalidades climáticas.