Órgãos encontrados espalhados na areia mobilizaram forças de segurança no Rio de Janeiro; perícia confirmou que o material não é de origem humana.
Órgãos espalhados pela faixa de areia chamaram a atenção de pessoas que circulavam pela orla na noite de segunda-feira, 15, no Rio de Janeiro. O achado levou ao acionamento imediato das forças de segurança e da Defesa Civil, diante da suspeita inicial de que o material pudesse ter relação com um crime.
Segundo informações da Polícia Civil, o material foi localizado em um trecho da praia e rapidamente isolado para os primeiros procedimentos. Equipes da Polícia Militar auxiliaram na preservação do local até a chegada dos peritos, que realizaram os levantamentos iniciais e providenciaram a remoção dos órgãos para análise técnica.
Imagens que circularam nas redes sociais mostraram curiosos observando a movimentação das equipes. Em alguns registros, testemunhas relataram que os órgãos apresentavam características semelhantes a partes do corpo humano, como pulmão, traqueia e língua, aparentemente preservadas, o que contribuiu para a repercussão do caso e para a preocupação inicial de quem presenciou a cena.
A Polícia Civil informou que todo o material recolhido foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exames periciais detalhados. Após a conclusão das análises, a perícia constatou que os órgãos não são de origem humana, afastando a hipótese inicial de crime contra a vida.
Apesar do resultado pericial, a investigação segue em andamento. As autoridades realizam diligências para esclarecer a procedência do material e as circunstâncias em que os órgãos foram deixados na faixa de areia, além de apurar se houve descarte irregular ou outra prática que possa configurar infração.
A polícia destacou que a continuidade da apuração é necessária para o completo esclarecimento do caso e para evitar novas ocorrências semelhantes em áreas públicas, reforçando que, até o momento, não há indícios de envolvimento com violência contra pessoas.

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