Banco Central emite novo alerta após ataque de hackers ao Tribanco; série de ações busca reforçar a segurança do sistema financeiro.
Após o Banco Central endurecer regras para instituições financeiras e reforçar a segurança do sistema financeiro nacional, ataques cibernéticos voltaram a se intensificar. Neste domingo (7), o órgão emitiu um novo alerta às instituições, relatando um ataque ao banco Triângulo S.A., conhecido como Tribanco, pertencente ao grupo atacadista Martins. Foi o segundo comunicado em menos de 48 horas.
Segundo o alerta, houve a subtração de valores financeiros de contas da instituição. O BC recomendou que bancos e demais participantes do sistema aumentem a vigilância, reforcem autenticações e adotem múltiplas verificações nas transações. Também orientou o bloqueio imediato de valores suspeitos enviados a corretoras de criptoativos e determinou que instituições comuniquem e bloqueiem eventuais quantias recebidas via SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos).
O Tribanco não se manifestou até o fechamento desta reportagem.
No sábado (6), o BC já havia comunicado incidente semelhante envolvendo a E2 Pay, empresa que atua como gateway de pagamentos. A instituição informou que está apurando o valor desviado e garantiu que as operações seguem íntegras, sem risco a contas ou clientes. Segundo estimativas de mercado, os recursos desviados foram distribuídos em cerca de 400 contas, possivelmente de laranjas.
A sequência de ataques ocorre em meio à megaoperação Carbono Oculto, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo e pela Receita Federal contra o PCC, que teria se infiltrado em setores formais da economia, incluindo o mercado financeiro. O Banco Central afirmou que colabora com órgãos de investigação e que novas medidas foram anunciadas para reforçar a segurança do sistema.
Entre as ações, está a limitação de R$ 15 mil para Pix e TED realizadas por instituições de pagamento não autorizadas e conectadas à Rede do Sistema Financeiro Nacional via prestadores de serviços de tecnologia. Também foram ampliados os critérios de credenciamento dessas empresas, que só poderão operar mediante autorização prévia.

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Somente neste ano, diferentes instituições foram alvos de hackers. Em agosto, a Sinqia sofreu um ataque que resultou no desvio de R$ 710 milhões, dos quais mais de 80% foram recuperados. Em junho, a C&M Software registrou prejuízo bilionário após outro ataque. Mais recentemente, a fintech gaúcha Monbank também foi atingida.

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