Saiba o que está por trás da formação de coágulos no sangue, como identificar os sinais de alerta e quais medidas de prevenção podem salvar vidas.
Todos os dias, milhões de pessoas caminham pela vida sem imaginar que carregam dentro de si uma ameaça silenciosa, capaz de mudar destinos em questão de minutos. Essa ameaça atende pelo nome de trombose, uma condição caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos em locais inadequados do corpo. Diferente do corte no dedo, em que o sangue coagula para estancar o sangramento, aqui o problema é interno, invisível e, muitas vezes, traiçoeiro.
A trombose pode atingir qualquer pessoa, de jovens a idosos, e não faz distinção entre gênero ou classe social. Embora seja mais comum em indivíduos com determinados fatores de risco, como sedentarismo, obesidade, uso de anticoncepcionais ou longas viagens, ela pode surgir inesperadamente. O desafio maior é que, em muitos casos, a doença evolui de forma silenciosa, sendo descoberta apenas quando já se manifesta em complicações graves, como a embolia pulmonar.
Neste artigo, vamos mergulhar no universo da trombose. Vamos compreender o que é, como se desenvolve, quais são os sintomas mais frequentes, os fatores de risco e, principalmente, como a ciência e a prevenção podem evitar que esse inimigo invisível se torne um pesadelo.
O que é trombose e como ela se forma
O conceito básico
A trombose ocorre quando há a formação de um coágulo (trombo) dentro de um vaso sanguíneo, impedindo ou dificultando a passagem do sangue. Esse processo pode acontecer tanto em veias quanto em artérias. No entanto, a mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), que geralmente afeta as veias das pernas.
O coágulo pode permanecer no local ou se desprender, migrando pela corrente sanguínea. Quando isso acontece, pode alcançar órgãos vitais, como os pulmões, provocando a chamada embolia pulmonar, uma complicação potencialmente fatal.
Fatores que favorecem a formação de coágulos
O sangue coagula naturalmente para estancar sangramentos. Mas quando o equilíbrio entre coagulação e fluidez é rompido, surgem problemas. Entre os principais fatores estão:

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- Estase sanguínea: quando o sangue circula lentamente, como em pessoas que passam longos períodos sentadas ou acamadas.
- Alterações na parede dos vasos: lesões causadas por traumas, cirurgias ou inflamações podem favorecer o surgimento de trombos.
- Alterações na coagulação: condições genéticas, uso de medicamentos ou doenças crônicas que afetam a forma como o sangue coagula.
Sintomas, riscos e consequências da trombose
Sintomas mais comuns
Identificar a trombose pode ser um desafio, já que em muitos casos ela se apresenta de forma discreta. Ainda assim, alguns sinais devem acender o alerta:
- Inchaço repentino em uma das pernas.
- Dor que pode variar de leve a intensa, especialmente ao caminhar.
- Vermelhidão ou calor na região afetada.
- Veias superficiais mais visíveis ou endurecidas.
No caso da embolia pulmonar, os sintomas são mais graves e exigem atendimento imediato: falta de ar súbita, dor no peito, tosse com sangue e palpitações.

Grupos de risco
Embora qualquer pessoa possa desenvolver trombose, alguns grupos apresentam maior vulnerabilidade:
- Idosos.
- Gestantes e mulheres que utilizam anticoncepcionais hormonais.
- Pacientes que passaram por cirurgias recentes.
- Pessoas sedentárias ou que permanecem longos períodos em viagens de avião ou carro.
- Portadores de doenças crônicas, como obesidade, câncer e hipertensão.
Consequências da trombose
A trombose não tratada pode gerar complicações sérias. Além da embolia pulmonar, existe a síndrome pós-trombótica, que causa dor crônica, inchaço e até úlceras na pele devido a sequelas na circulação.

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Prevenção, diagnóstico e tratamento
Como diagnosticar a trombose
O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica e exames complementares, como ultrassom doppler venoso, que permite visualizar a circulação sanguínea e detectar a presença de trombos. Em casos suspeitos de embolia pulmonar, exames de imagem dos pulmões são fundamentais.
Prevenção é a chave
A melhor forma de combater a trombose é evitar que ela aconteça. Algumas medidas simples fazem toda a diferença:
- Movimente-se: evite longos períodos sentado ou deitado. Caminhar a cada duas horas em viagens prolongadas ajuda a ativar a circulação.
- Hidrate-se bem: a água mantém o sangue mais fluido e diminui o risco de coagulação excessiva.
- Atividade física regular: melhora o fluxo sanguíneo e fortalece a saúde cardiovascular.
- Controle de doenças crônicas: manter pressão arterial, diabetes e colesterol sob controle reduz riscos.
- Meias de compressão: recomendadas em alguns casos para melhorar a circulação das pernas.
Tratamentos disponíveis
O tratamento da trombose pode variar conforme a gravidade do quadro, mas geralmente inclui:
- Anticoagulantes: medicamentos que reduzem a capacidade do sangue de formar novos coágulos.
- Trombólise: em casos graves, pode ser necessário dissolver o trombo com medicamentos específicos.
- Cirurgias ou procedimentos minimamente invasivos: usados em situações de risco imediato.
O acompanhamento médico é indispensável, já que a trombose exige tratamento prolongado e monitoramento constante.

Perguntas Frequentes (FAQs)
1. O que é trombose?
É a formação de um coágulo dentro de um vaso sanguíneo, dificultando a passagem do sangue e podendo causar complicações graves.
2. Quais os sintomas da trombose?
Inchaço, dor, vermelhidão e calor na perna afetada são os mais comuns. Em casos graves, pode evoluir para embolia pulmonar.
3. A trombose tem cura?
Sim. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a maioria dos casos pode ser controlada sem sequelas.
4. Quem tem maior risco de desenvolver trombose?
Idosos, gestantes, pessoas sedentárias, pacientes com doenças crônicas ou que passaram por cirurgias recentes.
5. Como prevenir a trombose?
Manter-se ativo, beber bastante água, praticar exercícios físicos e seguir orientações médicas em casos de risco elevado.
Conclusão
A trombose é uma doença silenciosa, mas de enorme impacto na saúde pública. Apesar dos riscos, trata-se de uma condição que pode ser evitada e controlada com informação, prevenção e acompanhamento médico. O conhecimento é, portanto, a principal arma contra esse mal.
Falar sobre trombose é também quebrar o tabu de que problemas circulatórios só atingem os mais velhos. Prevenir e reconhecer os sinais é um dever de todos. Para mais informações sobre saúde, bem-estar e curiosidades que impactam o dia a dia, continue acompanhando o Jornal da Fronteira.
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