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O que são as pintinhas que temos no corpo: significados, origens e curiosidades sobre essas marcas

É comum observar no espelho pequenas pintinhas espalhadas pelo corpo. Algumas são discretas, quase imperceptíveis; outras chamam atenção pelo tamanho ou pela cor. Essas marcas, que acompanham a maioria das pessoas, despertam curiosidade e até certo mistério. Afinal, o que são essas pintinhas? Elas já nascem conosco? Têm algum significado de saúde ou apenas fazem parte da nossa identidade estética? Por que em algumas fases da vida elas parecem aparecer mais e, em outras, cessam?

Para entender esse fenômeno, é preciso recorrer à ciência da pele, um dos órgãos mais fascinantes e complexos do corpo humano. As pintinhas, conhecidas tecnicamente como nevos melanocíticos ou simplesmente sinais, são agrupamentos de células chamadas melanócitos, responsáveis pela produção de melanina — o pigmento que dá cor à pele, ao cabelo e aos olhos. Elas fazem parte da biologia natural da maioria das pessoas e variam em número, formato e tonalidade conforme fatores genéticos, ambientais e até hormonais.

Neste artigo, vamos mergulhar nesse tema com olhar jornalístico e científico, trazendo curiosidades, significados médicos e explicações envolventes sobre por que temos pintinhas no corpo, se elas já nascem com a gente, até quando aparecem e quando é necessário prestar atenção especial.

O que são as pintinhas na pele

As pintinhas mais comuns são os nevos, também chamados de sinais ou pintas. São lesões benignas formadas pelo acúmulo de melanócitos em um ponto específico da pele. Em geral, têm coloração marrom ou preta, mas podem ser mais claras, avermelhadas ou até azuladas, dependendo da profundidade e da concentração de melanina.

Há também as chamadas manchas rubi (ou angiomas rubi), pequenas pintinhas avermelhadas que surgem com mais frequência a partir da vida adulta. Elas são compostas por vasos sanguíneos superficiais dilatados e, embora possam assustar pela aparência, costumam ser inofensivas.

Já nascemos com essas pintinhas?

Algumas pessoas já apresentam sinais ao nascer, chamados de nevos congênitos. Eles podem variar de pequenos a grandes e, em raros casos, merecem acompanhamento médico por riscos de transformação futura. Contudo, a maioria das pintinhas surge ao longo da vida, especialmente durante a infância e adolescência.

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Isso acontece porque os melanócitos podem se agrupar em novos pontos da pele com o tempo, influenciados por fatores genéticos e pela exposição solar. É por isso que algumas pessoas acumulam dezenas de sinais até a vida adulta.

Elas param de aparecer depois de um tempo?

Sim. A tendência é que o surgimento de novas pintinhas seja mais intenso até a juventude. Após os 30 ou 40 anos, o corpo tende a estabilizar, e o aparecimento de novos nevos se torna mais raro. Porém, isso não impede que manchas diferentes, como angiomas rubi ou queratoses seborreicas, surjam em idades mais avançadas.

A exposição ao sol continua sendo um fator determinante: pessoas que se expõem sem proteção tendem a desenvolver mais sinais ao longo da vida.

O que significa ter muitas pintinhas?

Ter muitas pintas geralmente é resultado de predisposição genética. Algumas famílias apresentam maior tendência a desenvolver nevos, e isso pode ser perfeitamente normal. No entanto, um grande número de sinais exige atenção dermatológica regular, pois aumenta o risco de alterações.

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Em termos culturais, pintas também sempre despertaram simbolismos. Em várias tradições, eram vistas como marcas de identidade, beleza ou até “sinais do destino”. Celebridades como Marilyn Monroe e Cindy Crawford transformaram pintas em ícones de charme, ajudando a popularizar a ideia de que podem ser traços únicos de beleza natural.

Devemos nos preocupar com as pintinhas?

Na maior parte dos casos, não. A maioria dos sinais é benigna e não representa risco. Contudo, dermatologistas alertam para a importância da regra do ABCDE como forma de avaliação:

  • A (Assimetria): se uma metade é diferente da outra.
  • B (Bordas): se são irregulares ou mal definidas.
  • C (Cor): se apresenta mais de uma tonalidade.
  • D (Diâmetro): se tem mais de 6 mm.
  • E (Evolução): se mudou de tamanho, forma ou cor.

Alterações nesses critérios podem indicar risco de câncer de pele, como o melanoma, e devem ser avaliadas por um especialista.

Por que algumas desaparecem ou mudam de aparência?

Sinais podem clarear, escurecer ou até desaparecer com o tempo. Isso ocorre porque as células podem perder pigmentação ou porque há mudanças na atividade dos melanócitos. Alterações hormonais, como gravidez ou adolescência, também podem modificar o aspecto das pintinhas.

Já outras, como os angiomas rubi, podem aumentar discretamente de tamanho ou número com a idade, mas não costumam desaparecer sozinhas.

As pintinhas têm função ou são apenas marcas?

Do ponto de vista biológico, as pintinhas não exercem uma função específica. São apenas concentrações localizadas de células pigmentares. No entanto, cumprem um papel importante como indicadores de saúde: observar sinais é fundamental para prevenir doenças dermatológicas.

Culturalmente, muitas vezes as pintinhas foram vistas como traços de personalidade, beleza ou até presságios. Em algumas culturas orientais, mapas corporais interpretavam a localização das pintas como indícios de sorte, prosperidade ou desafios.

O que são as pintinhas que temos no corpo: significados, origens e curiosidades sobre essas marcas

A importância da proteção solar

A exposição ao sol é um dos fatores que mais influenciam o aparecimento de pintinhas e alterações na pele. O uso de protetor solar diário não apenas previne manchas, rugas e envelhecimento precoce, como também reduz os riscos de câncer de pele. Pessoas com muitas pintas devem redobrar os cuidados, pois a radiação ultravioleta pode induzir mutações em melanócitos.

Conclusão

As pintinhas que temos no corpo, longe de serem meras marcas estéticas, contam uma história que envolve genética, hábitos de vida, hormônios e até a cultura em que vivemos. Algumas já nascem conosco, outras aparecem com o tempo, mas a maioria é inofensiva. Elas tendem a surgir principalmente na infância e juventude e, em grande parte, param de aparecer depois da vida adulta.

No entanto, são sinais valiosos para nossa saúde. Observar mudanças, proteger a pele e realizar consultas dermatológicas periódicas são medidas simples que fazem toda a diferença. Em vez de encará-las como meras manchas, podemos entendê-las como pistas sobre nosso corpo, lembranças únicas de quem somos. Afinal, cada pintinha é um pequeno detalhe que compõe o grande retrato da vida. Para mais curiosidades de saúde e ciência, acompanhe o Jornal da Fronteira, sempre com informação confiável e envolvente.

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