Lançado originalmente em 1996, “O Diário de Bridget Jones” tornou-se um marco da literatura contemporânea e um verdadeiro fenômeno cultural. Escrito pela jornalista britânica Helen Fielding, o livro apresenta a história de uma mulher solteira, de 30 e poucos anos, navegando pelas complexidades da vida moderna, do amor à carreira, passando pela eterna luta contra a balança. Com um humor afiado e uma protagonista extremamente carismática, a obra conquistou leitores ao redor do mundo e deu origem a uma das franquias cinematográficas mais queridas do gênero chick-lit.
A história de Bridget Jones
A trama segue Bridget Jones, uma mulher comum, com inseguranças, sonhos e dilemas que ressoam com o público. Cansada de sua vida amorosa fracassada e insatisfeita com seu corpo, ela decide tomar as rédeas do próprio destino e começa a escrever um diário, onde registra seus objetivos e reflexões diárias.
A narrativa se desenrola entre encontros e desencontros amorosos, principalmente com dois homens que se tornam centrais em sua vida: Daniel Cleaver, o chefe charmoso e cafajeste, e Mark Darcy, o advogado sério e inicialmente distante, mas de bom coração. Inspirado em clássicos da literatura, como Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, o livro brinca com a ideia de um romance improvável que conquista os leitores pelo seu realismo e comicidade.
O sucesso literário e os livros da série
O sucesso de “O Diário de Bridget Jones” levou Helen Fielding a expandir a história da personagem com sequências igualmente cativantes:
- “Bridget Jones: No Limite da Razão” (1999) – Acompanhamos Bridget após o início do relacionamento com Mark Darcy e os desafios que surgem em sua vida amorosa e profissional.
- “Bridget Jones: Louca pelo Garoto” (2013) – Já na casa dos 50 anos, Bridget enfrenta novos desafios, agora como mãe solo, redescobrindo sua identidade no mundo moderno.
- “Bridget Jones: O Bebê” (2016) – Baseado no roteiro do terceiro filme, traz a inesperada gravidez de Bridget, gerando um mistério sobre a identidade do pai.
A adaptação para o cinema
O sucesso literário de Bridget Jones logo chamou a atenção de Hollywood, resultando na adaptação cinematográfica estrelada por Renée Zellweger como Bridget, Hugh Grant como Daniel Cleaver e Colin Firth como Mark Darcy. O primeiro filme, lançado em 2001, tornou-se um clássico instantâneo, seguido por:
- “Bridget Jones: No Limite da Razão” (2004) – Continuação direta, aprofundando os conflitos amorosos e cômicos de Bridget.
- “O Bebê de Bridget Jones” (2016) – Apresentando uma Bridget mais madura, mas ainda encantadoramente atrapalhada, descobrindo que está grávida sem ter certeza de quem é o pai.
A atuação impecável de Renée Zellweger, que engordou vários quilos para o papel e capturou com perfeição a essência da personagem, foi amplamente elogiada. A franquia arrecadou mais de $760 milhões nas bilheteiras mundiais, consolidando-se como uma das mais bem-sucedidas comédias românticas da história do cinema.
Por que Bridget Jones ainda é relevante?
Mesmo décadas após sua estreia, Bridget Jones continua a ser uma referência cultural. Seu sucesso se deve ao fato de que a personagem é extremamente humana e real. Diferente das protagonistas perfeitas de muitas comédias românticas, Bridget comete erros, é insegura, engraçada e luta com questões comuns a muitas mulheres – como padrões de beleza irreais, dificuldades nos relacionamentos e expectativas sociais sobre casamento e maternidade.
Além disso, o humor ácido da obra, combinado com um roteiro inteligente e diálogos bem escritos, tornam a experiência de acompanhar Bridget Jones envolvente e divertida.
7 de fevereiro de 2025
Curiosidades sobre Bridget Jones
- A inspiração para a história surgiu dos textos humorísticos que Helen Fielding escrevia para o jornal britânico The Independent.
- Renée Zellweger: teve que adotar o sotaque britânico e passou um tempo trabalhando disfarçada em um escritório em Londres para se preparar para o papel.
- Colin Firth: interpretou Mark Darcy tanto em Bridget Jones quanto em uma adaptação de Orgulho e Preconceito, evidenciando a conexão entre as obras.
- O livro foi eleito um dos 100 romances mais importantes da história pela BBC.
“O Diário de Bridget Jones” é mais do que um livro ou uma franquia de filmes de sucesso. É uma celebração das imperfeições humanas e da busca pelo amor e pela felicidade, sem fórmulas prontas ou roteiros perfeitos. Seu legado permanece forte, encantando novas gerações de leitores e espectadores que se veem refletidos na irreverência e autenticidade de Bridget.
Se você ainda não mergulhou no universo de Bridget Jones, este é o momento perfeito para se deixar envolver por uma história cheia de romance, comédia e, acima de tudo, humanidade.