O mundo da tecnologia acaba de ganhar um enredo digno de ficção científica, mas com cifras bilionárias muito reais. Nesta segunda-feira (22), Nvidia e OpenAI revelaram um acordo que pode redefinir os rumos da inteligência artificial global: a fabricante de chips mais poderosa do planeta vai injetar nada menos que US$ 100 bilhões — algo em torno de R$ 500,3 bilhões — na criadora do ChatGPT.
O objetivo? Construir uma rede colossal de data centers de pelo menos 10 gigawatts de capacidade, abastecidos pela engenharia de ponta da Nvidia. Imagine milhões de GPUs operando em sincronia, como um exército digital incansável, projetado para acelerar algoritmos capazes de criar textos, imagens, músicas e até mesmo decisões complexas em segundos. É um passo que não só impulsiona a IA, mas inaugura uma era de infraestrutura computacional sem precedentes.
O investimento não acontecerá de uma vez só. Ele será gradual, acompanhado da implementação dos chips da Nvidia em cada fase. A primeira etapa está prevista para o segundo semestre de 2026 e utilizará a plataforma Vera Rubin, recém-lançada pela empresa. Essa é a base sobre a qual a OpenAI pretende ampliar sua capacidade de pesquisa e desenvolvimento, levando a inteligência artificial a novos patamares.
Para Sam Altman, CEO da OpenAI, “tudo começa com computação”. Em suas palavras, a construção desses supercentros não é apenas uma questão técnica: trata-se de erguer os pilares da economia do futuro, onde empresas e indivíduos terão acesso a ferramentas que podem transformar a forma como trabalhamos, estudamos e nos relacionamos.
Jensen Huang, CEO da Nvidia, foi ainda mais enfático: segundo ele, esse acordo vai “alimentar a próxima era da inteligência”, pavimentando o caminho para sistemas mais poderosos, capazes de lidar com desafios hoje impensáveis.
Essa parceria não surge do nada. Desde o início de 2025, a OpenAI tem diversificado seus fornecedores de computação. A Microsoft, antes exclusiva, deixou de ser a única parceira desde janeiro. Pouco depois, a empresa assinou um contrato impressionante de R$ 1,62 trilhão com a Oracle para garantir infraestrutura em nuvem. Agora, a entrada da Nvidia reforça ainda mais a estratégia de expansão.

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Do outro lado, a Nvidia também vive um momento de protagonismo. Além da parceria com a OpenAI, a companhia anunciou recentemente um investimento de R$ 27 bilhões na Intel, ampliando sua capacidade de produzir chips cada vez mais robustos. O recado é claro: quem dominar o hardware será o guardião da próxima geração da IA.
A cada anúncio, fica evidente que a inteligência artificial deixou de ser uma promessa distante para se tornar uma disputa geopolítica e econômica sem precedentes. Bilhões são movimentados não apenas para criar softwares brilhantes, mas para erguer a infraestrutura invisível que os sustenta.
Quando falamos em data centers de 10 gigawatts, estamos falando de uma capacidade energética comparável à de países inteiros, dedicada exclusivamente a dar vida a cérebros artificiais. É a materialização da frase de Altman: “tudo começa com computação”.
Para o usuário comum, isso pode significar assistentes virtuais mais rápidos, diagnósticos médicos mais precisos, soluções educacionais acessíveis e até cidades inteligentes inteiras geridas por IA. Mas, em escala global, também acende o alerta: será que estamos preparados para o impacto dessa revolução?

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