A companhia brasileira de cosméticos Natura foi destacada como a terceira empresa mais sustentável do mundo, atrás apenas da americana Patagonia e da britânica Unilever. Este reconhecimento foi divulgado pelo levantamento Sustainability Leaders 2024, realizado pela consultoria GlobeScan. A pesquisa entrevistou aproximadamente 500 especialistas em sustentabilidade de mais de 60 países, refletindo a importância crescente das práticas sustentáveis no cenário global. Além de figurar entre as três primeiras, a Natura é a única empresa brasileira presente no ranking global, mantendo-se no top 5 desde 2020. Na América Latina, a Natura lidera o ranking, acompanhada por Suzano, O Boticário, Klabin, Enel Americas e Bimbo.
O índice Sustainability Leaders 2024 avalia empresas que se destacam na integração efetiva de critérios de sustentabilidade em suas estratégias de negócio. Nesta edição, o índice também analisou governos e ONGs, reconhecendo países como Suécia, Alemanha e Dinamarca por suas políticas ambientais, e destacando o World Wildlife Fund (WWF) como líder entre as organizações não-governamentais.
A Natura tem se destacado por suas práticas inovadoras e sustentáveis no setor de cosméticos. A empresa, fundada em 1969, tem um compromisso sólido com a sustentabilidade, integrando práticas ecológicas em todas as etapas de sua cadeia produtiva. Desde a escolha de ingredientes naturais e renováveis até o desenvolvimento de embalagens recicláveis, a Natura busca minimizar seu impacto ambiental e promover um modelo de negócios responsável.
Entre as principais estratégias sustentáveis da Natura estão a utilização de ingredientes naturais, muitos dos quais são provenientes da biodiversidade amazônica. A empresa investe em práticas de manejo sustentável e em parcerias com comunidades locais, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e a conservação ambiental. Além disso, a Natura implementa iniciativas de reflorestamento e preservação de áreas naturais, contribuindo para a manutenção da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas.
Na América Latina, a Natura lidera o ranking de sustentabilidade, seguida por outras empresas notáveis como Suzano, O Boticário, Klabin, Enel Americas e Bimbo. Este reconhecimento reflete a importância das práticas sustentáveis na região e o papel crescente das empresas latino-americanas na promoção de um futuro mais verde e responsável.
A americana Patagonia e a britânica Unilever, que ocupam as primeiras posições no ranking global, também são exemplos de empresas que adotam práticas sustentáveis inovadoras. A Patagonia é conhecida por seu compromisso com a conservação ambiental e suas campanhas de conscientização, enquanto a Unilever se destaca por suas iniciativas de sustentabilidade ao longo de toda a cadeia de valor, desde a produção até o consumo final.
O levantamento da GlobeScan também reconheceu o papel crucial dos governos e ONGs na promoção da sustentabilidade global. Países como Suécia, Alemanha e Dinamarca foram destacados por suas políticas ambientais avançadas, enquanto o WWF foi reconhecido como líder entre as ONGs. Estas entidades desempenham um papel fundamental na criação de um ambiente regulatório que incentiva práticas sustentáveis e apoia a transição para uma economia mais verde.
Para manter sua posição de liderança, o estudo enfatiza que as empresas precisam transformar a conformidade regulatória em ações tangíveis que maximizem os impactos positivos. Isso inclui a adoção de práticas de economia circular, a redução das emissões de carbono, o uso eficiente dos recursos naturais e o engajamento com stakeholders para promover a sustentabilidade em todas as áreas de atuação.