Top 10 dos maiores salários nas américas: Messi no topo e representante do Palmeiras na lista

(Foto: Brennan Asplen/AFP)

Nos últimos anos, a Major League Soccer (MLS) vem não apenas consolidando sua posição como uma liga competitiva, mas também se destacando como uma potência financeira capaz de atrair alguns dos maiores talentos do futebol mundial. Uma prova irrefutável desse fenômeno é a lista dos dez maiores salários do futebol nas Américas, onde a MLS reivindica seis das dez posições:

  1. Lionel Messi (Inter Miami): US$ 20,4 milhões
  2. Lorenzo Insigne (Toronto FC): US$ 15,4 milhões
  3. Xherdan Shaqiri (Chicago Fire): US$ 8,1 milhões
  4. Federico Bernardeschi (Toronto FC): US$ 6,3 milhões
  5. Sebastián Driussi (Austin FC): US$ 6 milhões
  6. Dudu (Palmeiras): US$ 5,4 milhões
  7. Héctor Herrera (Houston Dynamo): US$ 5,2 milhões
  8. Sergio Canales (Monterrey): US$ 5 milhões
  9. André-Pierre Gignac (Tigres): US$ 4,6 milhões
  10. Rafael Santos Borré (Internacional): US$ 4,6 milhões

Encabeçando essa lista está Lionel Messi, o lendário jogador argentino que agora defende as cores do Inter Miami. Com um salário anual de impressionantes US$ 20,4 milhões, Messi não apenas demonstra sua incomparável habilidade dentro de campo, mas também lança os holofotes sobre a MLS, que antes era vista como uma liga em desenvolvimento, mas agora é reconhecida como uma verdadeira potência financeira no cenário mundial do futebol.

No entanto, Messi não está sozinho. Dos dez maiores salários do futebol nas Américas, cinco são jogadores da MLS, incluindo nomes como Lorenzo Insigne, Xherdan Shaqiri e Federico Bernardeschi. Esse influxo de talento internacional não apenas eleva o nível do futebol jogado nos Estados Unidos e no Canadá, mas também solidifica a MLS como uma competição de elite, capaz de competir com as principais ligas europeias não apenas em termos de qualidade técnica, mas também em termos de poder econômico.

Messi

Ao mesmo tempo, no Brasil, tradicional celeiro de talentos futebolísticos, o jogador mais bem pago fora da MLS é Dudu, do Palmeiras. No entanto, suas recentes lesões destacam os riscos associados a investimentos pesados em jogadores com histórico médico questionável.

Outro destaque interessante é a presença de Rafael Borré, do Internacional, que, embora não esteja entre os mais altos salários da lista, representa um investimento significativo para o clube brasileiro. Sua transferência recente do futebol europeu para a América do Sul reflete uma tendência emergente de jogadores sul-americanos retornando à sua terra natal em busca de oportunidades e reconhecimento.

No entanto, o domínio financeiro da MLS não garante sucesso esportivo automático, como demonstrado pela recente eliminação do Inter Miami da Copa dos Campeões da Concacaf. Apesar dos altos investimentos em jogadores renomados, o time de Messi foi derrotado pelo Monterrey, do México, destacando que o futebol é um esporte imprevisível, onde o dinheiro pode comprar talento, mas não garante vitórias.

Em resumo, os altos salários oferecidos pela MLS estão redefinindo o cenário do futebol nas Américas, atraindo jogadores de alto calibre e colocando a liga no mapa global do esporte. No entanto, o verdadeiro teste para a MLS será transformar essa riqueza financeira em sucesso esportivo consistente, algo que apenas o tempo dirá se será alcançado. Enquanto isso, o mundo do futebol observa com fascínio e expectativa o desenrolar desse novo capítulo na história do esporte.