10 dos melhores livros do século segundo o New York Times e a revista Bravo

Em um mundo literário em constante evolução, algumas obras conseguem transcender o tempo e capturar o imaginário coletivo, tornando-se referências culturais de sua época. Tanto o New York Times quanto a revista Bravo compilaram listas que celebram os livros mais marcantes do século, proporcionando um retrato das contribuições literárias mais significativas.

A seguir, exploramos algumas dessas obras, que aparecem em ambas as listas, e o que as torna tão especiais.

“Beloved”, de Toni Morrison

Publicada em 1987, “Beloved” continua a ser um marco literário. A obra de Toni Morrison narra a história de Sethe, uma ex-escravizada que é assombrada pelas memórias de seu passado e pelo espírito de sua filha. O livro é uma reflexão poderosa sobre os horrores da escravidão e o impacto duradouro na identidade e no trauma intergeracional. Sua presença nas listas do New York Times e da Bravo reflete o impacto universal de sua narrativa.

“2666”, de Roberto Bolaño

Esta obra monumental do autor chileno Roberto Bolaño é frequentemente considerada um dos maiores romances do século XXI. Dividida em cinco partes, “2666” explora temas como a violência, o feminicídio e a busca pela verdade. A habilidade de Bolaño em entrelaçar diferentes narrativas e perspectivas cimentou seu lugar entre os gigantes da literatura contemporânea.

“Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez

Embora tenha sido publicado em 1967, “Cem Anos de Solidão” é uma obra que continua a figurar em listas de melhores livros devido ao seu impacto duradouro. A história da família Buendía, contada em um tom de realismo mágico, é uma exploração brilhante das complexidades da história e da cultura latino-americana.

“Middlemarch”, de George Eliot

Embora seja do século XIX, “Middlemarch” é frequentemente revisitado como uma obra essencial na literatura moderna. O romance de George Eliot analisa com profundidade psicológica e social a vida em uma pequena cidade inglesa. Sua inclusão em listas contemporâneas reflete sua relevância atemporal.

“O Sol É Para Todos”, de Harper Lee

Um dos romances mais amados do século XX, “O Sol É Para Todos” trata de temas como racismo, justiça e moralidade. A narrativa sensível e contundente de Harper Lee continua a tocar leitores de todas as idades e é uma presença constante em listas de melhores livros.

“O Nome da Rosa”, de Umberto Eco

Combinando um mistério intelectual com uma narrativa histórica fascinante, “O Nome da Rosa” é uma obra-prima que transcende gêneros. Publicado em 1980, o livro explora questões filosóficas e teológicas enquanto conduz o leitor por um quebra-cabeça envolvente.

“A Cor Púrpura”, de Alice Walker

Vencedor do Prêmio Pulitzer, “A Cor Púrpura” é uma história de resiliência e empoderamento. A narrativa de Alice Walker segue Celie, uma mulher negra que supera adversidades e encontra força em sua conexão com outras mulheres. Sua inclusão nas listas reafirma sua importância cultural.

“O Grande Gatsby”, de F. Scott Fitzgerald

Este clássico da literatura americana captura o glamour e a desilusão da Era do Jazz. A exploração de Fitzgerald sobre ambição, amor e tragédia continua a ressoar, consolidando seu lugar entre as grandes obras literárias.

“Os Miseráveis”, de Victor Hugo

Obra monumental do século XIX, “Os Miseráveis” segue sendo uma referência por sua profundidade emocional e crítica social. Victor Hugo aborda temas universais como justiça, redenção e a luta contra a opressão, garantindo seu lugar entre os livros essenciais do século.

“A Estrada”, de Cormac McCarthy

Uma narrativa pós-apocalíptica que captura a essência da sobrevivência e do amor em meio à adversidade. “A Estrada” é um testemunho da habilidade de McCarthy em explorar os limites da condição humana. Sua posição em listas como as do New York Times e da Bravo reflete sua profundidade literária.

Os livros que figuram nas listas do New York Times e da revista Bravo são muito mais do que entretenimento. Eles são reflexos das questões sociais, culturais e filosóficas de seu tempo, mantendo sua relevância para gerações futuras. Seja através da narrativa empática de Morrison, da grandiosidade de Hugo ou da profundidade de McCarthy, essas obras continuam a moldar nosso entendimento do mundo e da condição humana.