Mãe e padrasto de 17 anos são suspeitos de tortura e abuso sexual contra bebê morto em SC

A suspeita é de que o menino tenha sido agredido pela mãe e o padrasto, e possa ter sofrido abusos sexuais

A morte de uma criança de 1 ano e 4 meses está em investigação pela Polícia Civil de Balneário Piçarras. A criança teria sido levada ao pronto-socorro da cidade com lesões, e de lá foi transferida ao Hospital Infantil Pequeno Anjo, de Itajaí.

A suspeita é que o menino tenha sido agredido pela mãe e o padrasto de 17 anos, e possa ter sofrido abusos sexuais.

O caso ocorreu entre domingo (27) e segunda-feira (28). Segundo a Polícia Militar, a mãe da criança, de 21 anos, e o padrasto, de 17, foram levados até a delegacia de Itajaí, ainda no domingo, onde foram comunicados sobre a suspeita de abuso sexual. A criança morreu horas depois, por não resistir aos ferimentos.

Quem suspeitou do crime, inicialmente, foi a equipe do pronto-atendimento de Balneário Piçarras, que denunciou o suposto abandono e as lesões graves à polícia.

Segundo a PM, o menino tinha “múltiplos hematomas na cabeça, face, costas e inchaço abdominal, indicando sinais de trauma”.

Devido aos ferimentos, ele foi levado de ambulância ao Pequeno Anjo, em Itajaí, hospital infantil, que é referência no atendimento de crianças e adolescentes na região.

Após a transferência da criança, os policiais identificaram os suspeitos, a mãe da criança e o companheiro dela, um adolescente de 17 anos.

Testemunhas e vizinhos relataram que, além das lesões visíveis, havia histórico de agressões e maus-tratos contra a vítima.

Os exames apontaram laceração anal, distensão abdominal e rompimento do fígado, provavelmente causados por chutes. Havia ainda hematomas no rosto e pelo corpo. A suspeita de abuso sexual foi confirmada pela equipe médica de Itajaí, após a criança ser transferida da unidade de pronto atendimento de Balneário Piçarras.

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A mãe da criança foi detida ainda no domingo, enquanto o adolescente, companheiro dela, foi apreendido. Segundo a delegada Beatriz Ribas, o padrasto é o principal suspeito. O menino, identificado como José Pietro de Souza Ferreira, foi velado nesta terça-feira (29), no Cemitério Municipal da Fazenda, em Itajaí.

A brutalidade do caso gerou comoção na região. Familiares do pai biológico do menino procuraram a delegacia de Balneário Piçarras, exigindo investigação e responsabilização. A Polícia Civil continua apurando as circunstâncias da morte e se há histórico de agressões anteriores.

A suspeita é de que o menino tenha sido agredido pela mãe e o padrasto, e possa ter sofrido abusos sexuais
A suspeita é de que o menino tenha sido agredido pela mãe e o padrasto, e possa ter sofrido abusos sexuais

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