A dengue que, neste momento, tem congestionado o sistema de atendimento em saúde pública de muitos municípios, tem provocado vítimas fatais, levando dor e tristeza para muitas famílias.
Na região Sudoeste do Paraná, quase todos os municípios estão em situação de emergência devido aos elevados casos de dengue. Além dos postos de saúde lotados, os municípios precisam atuar em duas frentes, atender aos enfermos e mobilizar suas equipes para conter a doença, realizando ações junto á comunidade.
No município de Pranchita, no extremo Sudoeste do Paraná, uma família foi abalada por uma tragédia no dia 4 de abril, quando mãe e filha padeceram à doença.
Tereza Salvadori Giongo, uma mulher de 97 anos, e sua filha, a servidora pública Judite Giongo Borba, de 64 anos, perderam suas vidas em um intervalo de apenas cinco horas, vítimas de sintomas relacionados à dengue.
O ocorrido acende um alerta sobre a gravidade da doença e a necessidade urgente de medidas preventivas para conter sua propagação.
De acordo com relatos de familiares, Tereza Giongo estava enfrentando um quadro de saúde delicado e já estava em tratamento em casa quando faleceu repentinamente enquanto dormia, no dia 4 de abril. A filha, Judite, que auxiliava nos cuidados da mãe, também começou a manifestar sintomas da doença na semana anterior ao fatídico dia. Após o agravamento de seu estado de saúde, foi encaminhada para um hospital em Francisco Beltrão, mas infelizmente não resistiu e veio a óbito logo após dar entrada na unidade médica.
Os sintomas da dengue são variados e podem se manifestar de forma intensa em alguns casos. Febre, dores de cabeça, dores atrás dos olhos, fraqueza e manchas pelo corpo são sinais comuns da doença. Quando apresentados, é crucial buscar atendimento médico imediato para avaliação e tratamento adequado. A rápida identificação e intervenção são fundamentais para evitar complicações graves e até mesmo óbitos, como o trágico caso ocorrido em Pranchita.
A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em áreas com água parada. Para prevenir a disseminação da doença, é essencial adotar medidas de controle do vetor, como eliminar recipientes que possam acumular água em quintais e terrenos baldios, manter caixas d’água e recipientes de armazenamento devidamente fechados e realizar a limpeza regular de calhas e ralos.
Além disso, o engajamento da comunidade em ações de conscientização e mobilização é fundamental para interromper o ciclo de transmissão da dengue. Campanhas educativas, mutirões de limpeza e ações de fiscalização são estratégias importantes para envolver a população no combate ao mosquito vetor e na promoção de ambientes mais seguros e saudáveis.
A tragédia que abalou Pranchita com as mortes de mãe e filha por suspeita de dengue serve como um alerta contundente sobre a gravidade da doença e a urgência de medidas efetivas de prevenção e controle.
A comunidade local, assim como toda a sociedade, precisa unir esforços no enfrentamento dessa epidemia, adotando práticas que visem eliminar os criadouros do mosquito transmissor e disseminando informações sobre os sintomas e os cuidados necessários para evitar a propagação da doença.