Ao destacar ações e entregas da sua gestão a jornalistas na manhã desta quinta-feira, Lula frisou a nova fase na relação com os EUA
Aprovado pelo Senado na quarta-feira (18), o projeto de lei (PL) que reduz as penas dos réus da trama golpista será vetado por Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente confirmou, nesta quinta-feira (18), que não houve acordo do Congresso com o governo para a tramitação do PL da Dosimetria.
— Eu tenho dito já há algum tempo que as pessoas que cometeram o crime contra a democracia brasileira, terão que pagar pelos atos cometidos contra esse país. Nem terminou o julgamento ainda, nem terminou, ainda tem gente sendo condenada e o pessoal já resolve diminuir as penas — declarou aos cerca de 80 jornalistas presentes no Palácio do Planalto para um “café da manhã com o presidente”.
Lula reiterou que respeita as decisões do Congresso, mas ponderou sua posição sobre o tema “não é segredo”. O presidente também destacou que não houve acordo do Legislativo com o governo federal.
— Se houve acordo com o governo (federal), eu não fui informado. Com todo o respeito que eu tenho ao Congresso Nacional, na hora que chegar na minha mesa, eu vetarei. Isso não é segredo para ninguém. O Congresso tem o direito de fazer as coisas, eu tenho o meu direito de vetar, depois eles têm o direito de derrubar o meu veto ou não. É assim que é o jogo — declarou.
“Trump virou meu amigo”
Em seu discurso, Lula também abordou a nova relação do Brasil com os Estados Unidos. O presidente brasileiro destacou a construção de uma relação de amizade com Donald Trump após as negociações do tarifaço.
— Todos vocês (jornalistas presentes) pensaram que eu ia entrar em guerra com o Trump. O Trump virou meu amigo. Com um pouco de conversa, dois homens de 80 anos de idade, não tem têm o que brigar — disse.
Lula afirmou ter dito para Trump que “o poder da palavra é mais forte do que qualquer arma” dos Estados Unidos.
— Nós estamos conversando direitinho, vocês podem ficar certos que tudo vai se acertar, sem nenhum tiro, sem nenhuma arma, sem nenhuma bomba, sem nenhum navio bloqueando a costa brasileira. Eu disse para o presidente Trump, o poder da palavra é mais forte do que qualquer arma que vocês possam ter. É só saber utilizá-lo e a gente vai conseguir resolver — prosseguiu.

a enteada acionou a Polícia Militar, mas acabou sendo atacada pelo agressor em via pública.
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Fonte: Gaúcha ZH


