10 livros que nunca saíram de moda

A literatura sempre teve o poder de transportar o leitor para universos distintos, proporcionando experiências únicas de reflexão e entretenimento. Existem obras que, por sua excelência e profundidade, ultrapassam as barreiras do tempo e continuam sendo relevantes, não importa a época. Estes livros, conhecidos como clássicos eternos, continuam influenciando gerações, sendo discutidos, analisados e, claro, lidos até hoje. São histórias que, por mais que o mundo ao nosso redor evolua, jamais perdem seu valor.

1. “Dom Quixote” – Miguel de Cervantes

Escrito por Miguel de Cervantes no início do século XVII, “Dom Quixote” é, sem dúvida, um dos maiores clássicos da literatura mundial. A obra narra as aventuras de um nobre espanhol, Don Quixote, que, após ler muitos romances de cavalaria, decide se tornar um cavaleiro errante e sair em busca de aventuras. Através da obra, Cervantes critica a sociedade da época, abordando temas como honra, loucura e a busca pela identidade. Mesmo após mais de 400 anos de sua publicação, “Dom Quixote” continua sendo uma obra de profunda relevância, tanto literária quanto cultural, encantando leitores com suas reflexões e personagens atemporais.

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2. “Orgulho e Preconceito” – Jane Austen

Jane Austen é uma autora cuja obra transcende gerações. “Orgulho e Preconceito”, publicado em 1813, é considerado um dos maiores romances da literatura inglesa. A história gira em torno de Elizabeth Bennet e do aristocrático Sr. Darcy, que, à primeira vista, são personagens com muitos preconceitos um sobre o outro. No entanto, ao longo da trama, eles descobrem que suas primeiras impressões estavam longe da realidade. O livro aborda temas como a classe social, a moralidade e o papel das mulheres na sociedade, mas é, sobretudo, uma história de amor que resiste ao tempo. A sua complexidade e as lições que transmite continuam sendo fundamentais para a literatura e para o entendimento das relações humanas.

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3. “1984” – George Orwell

“1984”, escrito por George Orwell em 1949, é uma distopia que continua a ser discutida até os dias atuais. A obra descreve uma sociedade totalitária e opressiva, governada por um regime que controla todos os aspectos da vida das pessoas. A obra de Orwell oferece uma reflexão sobre o poder, a liberdade e os mecanismos de controle que podem ser exercidos por um governo autoritário. Sua visão perturbadora sobre o futuro da humanidade e o controle sobre a verdade continua sendo um alerta para todas as gerações, fazendo de “1984” uma obra essencial para compreender as dinâmicas de poder e a luta pela liberdade.

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4. “Cem Anos de Solidão” – Gabriel García Márquez

Publicada em 1967, “Cem Anos de Solidão” é considerada a obra-prima do autor colombiano Gabriel García Márquez e um dos maiores romances da literatura latino-americana. A história da família Buendía, situada na cidade fictícia de Macondo, é um retrato poderoso de como o destino e a história se entrelaçam, trazendo à tona a solidão e o isolamento que marcam os personagens. O realismo mágico presente na narrativa, em que o fantástico e o cotidiano se misturam, continua encantando leitores ao redor do mundo, tornando o livro uma das mais impactantes obras do século XX.

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5. “O Grande Gatsby” – F. Scott Fitzgerald

Publicado em 1925, “O Grande Gatsby” é uma crítica à sociedade americana da década de 1920 e à busca incessante pelo sonho americano. A obra de F. Scott Fitzgerald é ambientada na cidade de Nova York, durante os anos dourados da década de 1920, e segue a história de Jay Gatsby, um homem misterioso e milionário, que tenta reconquistar o amor de sua vida, Daisy Buchanan. A história aborda temas como a decadência moral, o amor não correspondido e a futilidade da busca por status. Até hoje, “O Grande Gatsby” continua sendo uma leitura obrigatória para quem deseja compreender as complexas relações humanas e as falácias do sonho americano.

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6. “Matar um Rouxinol” – Harper Lee

“Matar um Rouxinol” foi publicado em 1960 e, desde então, tornou-se uma obra imprescindível para entender a luta contra o racismo nos Estados Unidos. A história é narrada por Scout Finch, uma menina que vive no sul dos EUA durante a década de 1930 e que presencia o julgamento de um homem negro injustamente acusado de estuprar uma mulher branca. A obra aborda, com sensibilidade e profundidade, questões sobre justiça, moralidade e discriminação racial, temas que ainda são extremamente atuais e necessários de serem discutidos. “Matar um Rouxinol” não só é um clássico literário, mas também uma obra de relevância social.

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7. “O Processo” – Franz Kafka

“O Processo”, publicado postumamente em 1925, é um dos maiores exemplos da literatura existencialista e surrealista. A história de Josef K., um homem que é preso sem saber o motivo e que tenta, em vão, lutar contra um sistema judicial opressor e absurdo, é um retrato poderoso da alienação e da opressão vividas por muitos indivíduos na sociedade moderna. A obra de Franz Kafka continua sendo relevante para discutir a burocracia, a opressão das instituições e o sentido da vida diante de um sistema impessoal e indiferente.

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8. “A Metamorfose” – Franz Kafka

Outro clássico de Franz Kafka que nunca sai de moda é “A Metamorfose”, uma história que explora a transformação de Gregor Samsa em um inseto gigante e a alienação que ele experimenta ao ser rejeitado por sua própria família. Publicado em 1915, “A Metamorfose” é uma reflexão sobre a identidade, o isolamento e a dificuldade de aceitação no mundo moderno. A obra de Kafka é um ícone literário, e suas temáticas ainda se aplicam com força no contexto atual, levando os leitores a questionar o papel do indivíduo na sociedade.

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9. “Frankenstein” – Mary Shelley

“Frankenstein”, escrito por Mary Shelley e publicado em 1818, é um dos primeiros romances de ficção científica da história e, ainda hoje, é amplamente lido e estudado. A história de Victor Frankenstein e sua criação, o monstro, é uma reflexão sobre as consequências da busca desenfreada pelo poder e pelo conhecimento. Shelley, de maneira brilhante, questiona os limites da ciência e o que significa ser humano, tocando em temas profundos sobre a ética, a moralidade e a responsabilidade. “Frankenstein” continua sendo uma obra vital para discutir os dilemas tecnológicos e científicos da nossa era.

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10. “O Senhor dos Anéis” – J.R.R. Tolkien

A trilogia de J.R.R. Tolkien, composta por “A Sociedade do Anel”, “As Duas Torres” e “O Retorno do Rei”, continua sendo uma das mais influentes sagas da literatura. Lançada na década de 1950, a história de Frodo Baggins e seus companheiros, que partem em uma missão para destruir o Anel do Poder, tocou gerações de leitores ao redor do mundo. A obra é um marco na literatura de fantasia, abordando temas como amizade, coragem, sacrifício e a luta contra o mal. “O Senhor dos Anéis” transcende a literatura infantil e juvenil, sendo uma leitura recomendada para todas as idades.

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Conclusão

Esses 10 livros são apenas uma pequena amostra de como a literatura clássica continua a ser uma fonte inesgotável de sabedoria, reflexão e entretenimento. O que torna essas obras imortais é a sua capacidade de transcender o tempo, de dialogar com as questões humanas mais profundas e de continuar emocionando e impactando leitores de todas as gerações. Se você ainda não leu algum desses clássicos, está na hora de embarcar nessa jornada literária e descobrir por que esses livros nunca saíram de moda.