Quando as folhas começam a cair e o vento sopra com mais delicadeza, algo dentro de nós pede por aconchego. É o chamado do outono — uma estação que convida ao recolhimento, aos chás fumegantes, às mantas macias e, claro, aos livros que aquecem a alma. Antes que ele se despeça, nada melhor do que aproveitar seus últimos suspiros com histórias que envolvem, emocionam e confortam.
1. “Eleanor Oliphant Está Muito Bem”, de Gail Honeyman
Eleanor é uma personagem incomum, mas absolutamente encantadora. Com uma rotina meticulosa e isolada, ela vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando começa a se abrir para novas conexões. Uma leitura doce, com toques de humor e profundidade emocional. Ideal para quem busca um romance leve, mas com impacto.
2. “O Jardim Secreto”, de Frances Hodgson Burnett
Clássico infantojuvenil, mas com camadas que tocam adultos, O Jardim Secreto é como um sussurro do outono: fala de renascimento, de cura, de delicadeza. A história da órfã Mary Lennox redescobrindo a vida ao cultivar um jardim secreto é simplesmente irresistível para essa época do ano.
3. “A Biblioteca da Meia-Noite”, de Matt Haig
E se você pudesse viver todas as vidas que deixou de viver? Essa é a premissa filosófica e sensível deste romance que mistura fantasia e reflexão. Uma leitura perfeita para noites silenciosas, quando estamos propensos a repensar escolhas e valorizar o presente.
4. “O Morro dos Ventos Uivantes”, de Emily Brontë
Para quem gosta de um toque sombrio, mas irresistivelmente poético. Esta clássica história de amores tempestuosos e destinos entrelaçados é perfeita para os fins de tarde em que o vento parece carregar segredos antigos.
5. “A Livraria Mágica de Paris”, de Nina George
Este é o tipo de livro que parece ter aroma de café e papel antigo. A história de um livreiro que navega pelo Sena em sua “farmácia literária” em busca de corações partidos para curar é uma ode à literatura como refúgio. Outonal até o último parágrafo.
6. “Os Anos”, de Annie Ernaux
Com uma narrativa fluida e memorialista, Annie Ernaux nos guia pelas décadas da França — e da sua própria vida — entrelaçando memórias íntimas e transformações sociais. Um livro que pede leitura contemplativa e tempo para refletir.
Conclusão
A sensação de aconchego na leitura não vem apenas de uma boa xícara de chá ou de uma manta no sofá. Ela vem, principalmente, das histórias que tocam o coração, que nos tiram do lugar comum e nos entregam em mãos personagens complexos, cenários reconfortantes ou até mesmo dilemas universais. Esses livros não são sobre o outono, mas são ideais para ele.
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