Livros que inspiraram mentes brilhantes; de Hitler a Bill Gates

Os livros têm o poder de moldar pensamentos, influenciar decisões e transformar vidas.

Grandes líderes e mentes brilhantes ao longo da história encontraram em páginas escritas o refúgio, a inspiração ou a reflexão que necessitavam.

Desde ditadores a inovadores da tecnologia, muitos deles têm em comum uma paixão pela leitura que, de certo modo, ajudou a moldar suas personalidades e decisões.

Nos últimos tempos, os livros voltaram a tona, impulsionados pelo exemplo de empreendedores que praticam a leitura diariamente, divulgados por milhares de influenciadores digitais.

Com isso, as vendas de livros dispararam nos últimos tempos.

Convidamos você, leitor do Jornal da Fronteira, a explorar os livros preferidos de figuras icônicas, de Adolf Hitler a Bill Gates, e como essas leituras influenciaram suas trajetórias.

Adolf Hitler: “Berlim”, de Max Osborn

Um dos nomes mais temidos da história, Adolf Hitler, era um leitor ávido, especialmente durante a Primeira Guerra Mundial.

Em meio a tensão da guerra e o planejamentos das trincheiras, Hitler encontrou refúgio em “Berlim”, de Max Osborn, um volume sobre história arquitetônica.

Este livro, que se tornou um dos seus favoritos, reflete uma curiosidade intensa por temas relacionados ao poder e à estrutura das cidades, elementos que talvez tenham alimentado suas ambições expansionistas.

Embora “Berlim” esteja disponível apenas em alemão, sua influência sobre Hitler é inegável. Se quiser comprar o livro em alemão, clique no botão abaixo.

Winston Churchill: “A Máquina do Tempo”, de H.G. Wells

Winston Churchill, o icônico primeiro-ministro britânico, foi um dos líderes mais influentes do século XX.

Seu apreço por “A Máquina do Tempo” de H.G. Wells revela muito sobre sua visão do futuro e sua fascinação pela tecnologia.

Churchill considerava o livro “maravilhoso” e comparava sua qualidade literária à de “As Viagens de Gulliver”.

O interesse de Churchill por previsões científicas e tecnologias de guerra, como os tanques, pode ter sido estimulado pela leitura visionária de Wells, que previu muitos dos horrores modernos que Churchill enfrentaria em sua carreira.

Albert Einstein: “Dom Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes

Admirado mundo afora, Albert Einstein, o gênio da física, não apenas revolucionou a ciência, mas também foi um leitor apaixonado por grandes clássicos literários.

Entre seus livros favoritos estava “Dom Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes.

Este romance, considerado um dos mais vendidos de todos os tempos, ressoou profundamente com Einstein, talvez por seu tema de luta contra moinhos de vento, uma metáfora que poderia refletir a própria jornada de Einstein contra os desafios científicos e filosóficos de sua época.

Getúlio Vargas: “Inocência”, de Visconde de Taunay

Um dos mais influentes presidentes do Brasil, Getúlio Vargas era conhecido por sua dedicação à leitura. “Inocência”, do Visconde de Taunay, era uma das suas obras preferidas, evidenciando seu gosto por narrativas que exploravam as dualidades da vida.

Vargas, que liderou o Brasil em um dos períodos mais tumultuados da história nacional, encontrava nos livros uma forma de relaxamento e reflexão.

A narrativa de “Inocência”, com sua suavidade contrastante e cenário brasileiro, oferecia a Vargas uma conexão com as raízes culturais e os dilemas sociais do país.

Carlos Drummond de Andrade: “O Cemitério Marinho”, de Paul Valéry

Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores poetas do Brasil, tinha em “O Cemitério Marinho”, de Paul Valéry, uma de suas leituras mais estimadas.

Valéry, um poeta simbolista francês, explorava temas complexos como a mortalidade, a filosofia e a transcendência.

Drummond, conhecido por sua profundidade poética e reflexão sobre a condição humana, encontrava em Valéry uma voz semelhante, que ressoava com suas próprias inquietações e buscas literárias.

Mahatma Gandhi: “Um Conto de Duas Cidades”, de Charles Dickens

O líder da independência indiana, Mahatma Gandhi inspirou-se em muitas obras literárias, mas uma que se destacou foi “Um Conto de Duas Cidades”, de Charles Dickens.

Este romance, que narra a vida em Londres e Paris durante a Revolução Francesa, apresenta temas de sacrifício e redenção que podem ter ressoado com as próprias lutas de Gandhi pela liberdade e justiça.

A história de dois homens, unidos por seu amor por uma mulher e suas tentativas de fazer o bem em meio ao caos, oferecia a Gandhi uma reflexão sobre os valores que ele defendia em sua luta pela independência.

Muhammad Ali: O Alcorão

Muhammad Ali, o lendário boxeador, era um homem de fé profunda, e seu livro favorito era o Alcorão. Sua conversão ao Islã em 1964 marcou uma mudança significativa em sua vida, tanto pessoal quanto profissional.

O Alcorão, o texto sagrado do Islã, guiou Ali em sua jornada espiritual e forneceu-lhe a força para enfrentar as adversidades, desde a segregação racial até as lutas no ringue.

Para Ali, o Alcorão não era apenas um livro, mas um guia para a vida, moldando sua identidade e influenciando suas ações.

Elvis Presley: “A Vida Impessoal”, de Joseph S. Benner

Elvis Presley, o “Rei do Rock”, era um leitor voraz, especialmente interessado em temas espirituais. Um dos livros que mais o impactou foi “A Vida Impessoal”, de Joseph S. Benner.

Esta obra, que explora a relação do ser humano com o divino, ressoava profundamente com as próprias buscas espirituais de Elvis.

Em seus últimos anos, Presley se dedicou intensamente à leitura deste livro, encontrando nele respostas para suas inquietações sobre a vida e o propósito da existência.

Steven Spielberg: “O Último dos Moicanos”, de James Fenimore Cooper

Steven Spielberg, um dos diretores mais icônicos do cinema, sempre teve uma paixão por narrativas históricas e aventuras épicas.

“O Último dos Moicanos”, de James Fenimore Cooper, é uma das suas leituras preferidas, refletindo seu apreço por histórias que capturam a complexidade das relações humanas em tempos de conflito.

Este romance, ambientado durante a Guerra da França e Índia, explora temas de honra, sacrifício e identidade, que Spielberg, em sua carreira, traduziu em filmes que deixaram marcas indeléveis na cultura popular.

Bill Gates: “O Apanhador no Campo de Centeio”, de J.D. Salinger

O cofundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo, Bill Gates é também um leitor ávido, com uma média de 50 livros por ano. Entre suas obras preferidas está “O Apanhador no Campo de Centeio”, de J.D. Salinger.

Este romance, que captura a angústia e a alienação da juventude, pode ter ressoado com Gates em sua própria jornada de criar uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.

O livro, que explora a busca por autenticidade em um mundo superficial, oferece insights que talvez tenham influenciado a abordagem de Gates tanto nos negócios quanto em suas iniciativas filantrópicas.

Os livros têm o poder de influenciar e transformar, e isso é evidente nas vidas das grandes figuras históricas que exploramos neste artigo.

Desde ditadores a inovadores, os livros que eles leram não apenas moldaram suas mentes, mas também impactaram o mundo.

Ao conhecer as leituras que inspiraram essas mentes brilhantes, podemos nos aproximar um pouco mais do entendimento do que os motivou e como essas obras literárias contribuíram para suas ações e legados.

Seja pela busca de conhecimento, consolo espiritual ou inspiração criativa, a leitura continua a ser uma ferramenta poderosa na construção do caráter e na formação de líderes.

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Esses livros são considerados obras-primas e continuam a ser estudados, lidos e admirados por leitores e estudiosos ao redor do mundo.

1. “Dom Quixote de La Mancha” – Miguel de Cervantes (1605)

  • Considerado por muitos como o primeiro romance moderno, a história de Dom Quixote e suas aventuras cômicas reflete sobre a natureza da realidade e da imaginação.

2. “A Ilíada” – Homero (~850 a.C.)

  • Este épico grego narra os eventos da Guerra de Troia, explorando temas como a honra, a bravura e o destino.

3. “A Odisseia” – Homero (~800 a.C.)

  • A continuação da “Ilíada”, a “Odisseia” segue o herói Odisseu em sua longa jornada de volta para casa após a Guerra de Troia.

4. “Divina Comédia” – Dante Alighieri (1308-1320)

  • Uma das maiores obras da literatura mundial, esta épica viagem de Dante pelo Inferno, Purgatório e Paraíso explora a alma humana e as questões morais da época.

5. “Hamlet” – William Shakespeare (1603)

  • Um dos dramas mais profundos de Shakespeare, “Hamlet” aborda temas como vingança, traição, loucura e mortalidade.

6. “Guerra e Paz” – Liev Tolstói (1869)

  • Este épico russo narra a vida de várias famílias aristocráticas durante as guerras napoleônicas, explorando as complexidades da história, da política e da moralidade.

7. “Crime e Castigo” – Fiódor Dostoiévski (1866)

  • Este romance psicológico russo examina os efeitos da culpa e do arrependimento em um jovem estudante que comete um assassinato.

8. “Em Busca do Tempo Perdido” – Marcel Proust (1913-1927)

  • Uma reflexão profunda sobre o tempo, a memória e a vida social, esta série de sete volumes é uma das obras mais complexas e ricas da literatura mundial.

9. “O Grande Gatsby” – F. Scott Fitzgerald (1925)

  • Este romance icônico do século XX explora o sonho americano, a decadência moral e a busca pela felicidade na década de 1920.

10. “Cem Anos de Solidão” – Gabriel García Márquez (1967)

  • Uma obra-prima do realismo mágico, este romance narra a história épica da família Buendía na cidade fictícia de Macondo.

11. “Moby Dick” – Herman Melville (1851)

  • Um dos maiores romances americanos, “Moby Dick” é uma meditação sobre a obsessão, a vingança e a luta entre o homem e a natureza.

12. “Orgulho e Preconceito” – Jane Austen (1813)

  • Este clássico romance inglês explora as relações sociais e as complexidades do amor e do casamento na Inglaterra do século XIX.

13. “1984” – George Orwell (1949)

  • Uma distopia poderosa que explora temas como totalitarismo, vigilância e controle social, “1984” continua a ser relevante nas discussões sobre liberdade e opressão.

14. “Ulisses” – James Joyce (1922)

  • Considerado um dos romances mais desafiadores e inovadores do século XX, “Ulisses” narra um único dia na vida de Leopold Bloom em Dublin, com uma narrativa que revoluciona a forma e o estilo literários.

15. “Madame Bovary” – Gustave Flaubert (1857)

  • Este romance francês é uma crítica à sociedade burguesa da época e explora o tédio, o desejo e a tragédia da vida de Emma Bovary.

16. “Os Miseráveis” – Victor Hugo (1862)

  • Um épico social e histórico, “Os Miseráveis” aborda questões de justiça, redenção e a luta pela dignidade humana na França do século XIX.

17. “A Metamorfose” – Franz Kafka (1915)

  • Um dos contos mais famosos da literatura mundial, “A Metamorfose” explora a alienação e o absurdo através da transformação de Gregor Samsa em um inseto.

18. “O Retrato de Dorian Gray” – Oscar Wilde (1890)

  • Este romance gótico examina a obsessão pela beleza, a moralidade e a decadência através da história de Dorian Gray, um homem que vende sua alma pela juventude eterna.

19. “O Apanhador no Campo de Centeio” – J.D. Salinger (1951)

  • Um marco da literatura americana do século XX, este romance narra a jornada de Holden Caulfield, um adolescente que luta contra a hipocrisia do mundo adulto.

20. “A Montanha Mágica” – Thomas Mann (1924)

  • Este romance filosófico e psicológico segue a vida de Hans Castorp em um sanatório nos Alpes Suíços, explorando temas como o tempo, a doença e a busca por sentido na vida.
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