12 livros de autores asiáticos que você precisa ler

A literatura asiática tem conquistado cada vez mais espaço no cenário global, apresentando narrativas profundas, estilos únicos e reflexões sobre sociedades ricas em história e cultura. De romances clássicos a obras contemporâneas, escritores da Ásia exploram temas universais de amor, perda, identidade e resistência, muitas vezes trazendo perspectivas pouco abordadas no Ocidente.

1. “O Livro do Travesseiro” – Sei Shōnagon (Japão)

Escrito no século X, esta coleção de anotações da dama de companhia Sei Shōnagon revela impressões sobre a corte imperial japonesa da era Heian. Com um olhar afiado e um estilo lírico, a obra é considerada um dos primeiros exemplos do ensaio pessoal na literatura mundial.

2. “O Conto da Aia” – Yasunari Kawabata (Japão)

Primeiro escritor japonês a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, Kawabata é mestre da delicadeza e da introspecção. Neste romance, ele tece uma narrativa sensível sobre memórias, envelhecimento e os pequenos detalhes da vida cotidiana.

3. “Viva!” – Yu Hua (China)

Um dos romances mais emocionantes da literatura chinesa contemporânea, “Viva!” conta a história de Fugui, um homem que enfrenta tragédias e reviravoltas ao longo da turbulenta história da China no século XX. A escrita visceral e a narrativa comovente tornam esta uma leitura inesquecível.

4. “Kim Jiyoung, Nascida em 1982” – Cho Nam-Joo (Coreia do Sul)

Obra essencial para entender as questões de gênero na Coreia do Sul, este romance best-seller aborda as dificuldades enfrentadas pelas mulheres na sociedade sul-coreana, desde a infância até a idade adulta, por meio da história de Kim Jiyoung.

5. “Os Cisnes Selvagens” – Jung Chang (China)

Um relato impressionante de três gerações de mulheres chinesas durante os anos da Revolução Cultural. Misturando memória e história, a autora traz um testemunho poderoso sobre resiliência e mudanças sociais.

6. “O Tigre Branco” – Aravind Adiga (Índia)

Ganhador do Prêmio Booker, este romance narra a jornada de um motorista indiano que desafia o sistema de castas e a corrupção para ascender socialmente. Com humor mordaz e crítica social afiada, Adiga constrói um retrato impactante da Índia contemporânea.

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7. “Tempo de Desprender-se” – Nguyễn Phan Quế Mai (Vietnã)

Uma história emocionante sobre o impacto da Guerra do Vietnã em diferentes gerações de uma família. O livro combina poesia e narrativa poderosa, trazendo um olhar sensível para a história vietnamita.

8. “O Ministério da Felicidade Absoluta” – Arundhati Roy (Índia)

Após anos do sucesso de “O Deus das Pequenas Coisas”, Roy retorna com uma obra de grande ambição literária, explorando temas como política, identidade de gênero e conflitos sociais em uma Índia vibrante e caótica.

9. “A Vegetariana” – Han Kang (Coreia do Sul)

Vencedor do Prêmio Man Booker Internacional, este romance psicológico explora os limites do desejo, da identidade e da liberdade através da história de uma mulher que decide parar de comer carne, desencadeando consequências perturbadoras.

10. “Diário de um Vagabundo” – Hayashi Fumiko (Japão)

Um clássico da literatura japonesa que oferece um olhar sensível sobre a vida de mulheres marginalizadas no Japão do início do século XX. Uma narrativa profundamente humana e comovente.

11. “Crônica de um Vendedor de Sangue” – Yu Hua (China)

Mais uma obra impactante do autor chinês, este romance narra a vida de um camponês que vende seu sangue repetidamente para sustentar a família, atravessando momentos marcantes da história recente da China.

12. “O Deus das Pequenas Coisas” – Arundhati Roy (Índia)

Uma narrativa envolvente que entrelaça a história de uma família na Índia com eventos políticos e sociais marcantes. A escrita poética de Roy transforma essa obra em um dos grandes romances contemporâneos da literatura mundial.

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Conclusão

A literatura asiática oferece um universo de histórias que desafiam, emocionam e encantam. Seja por meio de narrativas históricas ou contemporâneas, esses livros são um convite para conhecer culturas diversas e expandir o olhar sobre o mundo. Com estilos distintos e abordagens variadas, essas obras provam que a literatura não tem fronteiras.