Investigação contra pastor barraconense por lavagem de dinheiro foi arquivada; diz defesa

A investigação teria iniciado após a COAF apontar que a Igreja teria recebido mais de R$ 4 milhões em transferências em um ano. Processo foi arquivado pela justiça

A investigação conduzida pela Polícia Civil de São Paulo, contra um pastor fundador de uma Igreja em Barracão, por suspeita de lavar dinheiro oriundo de um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas, teria sido arquivada.

Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a conta da igreja recebeu mais de R$ 4 milhões em transferências no período de um ano, de um grupo investigado. O pastor negou as acusações, e afirmou que o inquérito será arquivado.

De acordo com o relatório da autarquia, o dinheiro movimentado na conta da igreja não tinha justificativas econômicas claras. O documento aponta que os valores podem ter sido utilizados para maquiar recursos adquiridos de forma fraudulenta pela empresa MDX Capital Miner Digital LTDA, envolvida no suposto esquema de pirâmide – a companhia acumula dezenas de processos de investidores que relatam prejuízos e também é alvo do Ministério Público do Ceará.

O Ministério Público do Ceará informou que aguarda a conclusão do inquérito da Delegacia de Combate à Lavagem de Dinheiro. Em uma das ações, vítimas relataram ter perdido R$ 200 mil após investirem na MDX, após serem abordadas durante um culto.

Apesar da gravidade das denúncias, o inquérito que apurava a ligação direta entre o pastor e a MDX já foi arquivado por falta de provas.

Em nota, a defesa do pastor afirmou que não há nenhuma acusação penal válida em trâmite contra ele ou sua igreja. Alega ainda que, por lei, é necessária a existência de um crime anterior comprovado para configurar a lavagem de dinheiro, o que não teria ocorrido no caso em questão.

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O arquivamento teria sido decidido após manifestação do Ministério Público reconhecendo a ausência de elementos suficientes.

Sobre a movimentação milionária, o pastor afirma que, em 2019, a igreja contava com seis unidades e não arrecadou mais que R$ 1,5 milhão em ofertas.

Segundo ele, qualquer valor transferido por membros ligados à MDX foi feito de forma voluntária e sem envolvimento comercial. “O Pastor não é, nem nunca foi, sócio, gestor ou beneficiário da MDX”, completou a nota.

A investigação teria iniciado após a COAF apontar que a Igreja teria recebido mais de R$ 4 milhões em transferências em um ano. Processo foi arquivado pela justiça
A investigação teria iniciado após a COAF apontar que a Igreja teria recebido mais de R$ 4 milhões em transferências em um ano. Processo foi arquivado pela justiça
A investigação teria iniciado após a COAF apontar que a Igreja teria recebido mais de R$ 4 milhões em transferências em um ano. Processo foi arquivado pela justiça

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