Idosa que aguarda por 5 anos por cirurgia pode acabar em cadeira de rodas

Nesta semana, um depoimento nas redes sociais da TV da Fronteira, que é um projeto do Jornal da Fronteira, causou comoção nas pessoas que assistiram.

Trata-se de Maria Hentz, uma idosa do município de Princesa, que um drama que dura mais de cinco anos, aguardando uma cirurgia. Mesmo após dezenas de consultas e inúmeros pedidos feitos junto ao Poder Público, ela permanece sem atendimento.

Aos 65 anos, Maria enfrenta uma condição de saúde que a impossibilita de realizar tarefas simples do dia a dia. Com problemas nas vertebras da coluna, que resulta em pernas extremamente inchadas, ela não consegue se colocar em pé. Fica o dia inteiro sentada com as pernas acomodadas em uma cadeira. Não consegue fazer nenhuma tarefa de casa que precise ficar em pé.

“Minha luta já dura mais de cinco anos. No mês de novembro ou início de dezembro, minha filha ligou na unidade de atendimento, falaram que eu estava em posição 55 na fila para a cirurgia no quadril. Agora, já é fevereiro, e ainda não fui chamada. Não tenho nada contra a administração municipal, nada contra os profissionais de saúde, lá no posto de Saúde me atende bem, só me incomoda essa questão que eles não resolvem o meu problema”, lamentou a idosa.

A falta de atendimento médico adequado tem impactado profundamente a vida de Maria.
“Eu não consigo fazer nada, exceto estender uma roupa ou lavar uma louça se estiver sentada”, revelou ela.

Maria Hentz, apesar dos desafios, ainda tem sonhos e planos para o futuro, mas sua maior esperança reside na realização dessa cirurgia que há tanto tempo espera. A situação da idosa demonstra a importância de garantir acesso rápido e eficiente aos serviços de saúde, especialmente para aqueles que enfrentam condições médicas graves.

“Eu tenho dores constantes, estou tomando muitos remédios para várias enfermidades, inclusive já estou com depressão, pois fico o dia inteiro em casa sem poder fazer nada. Eu já perdi a esperança, pois sempre que me falam para se preparar, a cirurgia não acontecesse”, finalizou ela.