Mulher e bebê sofreram queimaduras graves após serem incendiados pelo companheiro em Lavras; suspeito está foragido.
Uma mulher de 33 anos e o filho de apenas seis meses ficaram gravemente feridos depois de serem incendiados pelo companheiro dentro da própria casa em Lavras, no Centro-Oeste de Minas Gerais, na tarde de domingo (21). O suspeito, de 27 anos, fugiu logo após o crime e segue foragido. A Polícia Militar realiza buscas na região.
Segundo informações da vítima, o homem havia saído de casa levando o bebê e demorou a retornar. Preocupada, a mãe foi atrás e conseguiu recuperar a criança. Pouco tempo depois, já de volta à residência, o agressor iniciou uma discussão com a mulher. Em seguida, despejou etanol sobre ela e o filho e, utilizando um isqueiro, ateou fogo nos dois.
A mulher sofreu queimaduras de segundo grau em diferentes partes do corpo, incluindo rosto, braços e pernas. Além disso, perdeu temporariamente a visão em decorrência das lesões. O bebê também foi atingido pelas chamas e teve queimaduras na região do tórax e do abdômen.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram os primeiros socorros e encaminharam mãe e filho à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras. De acordo com profissionais de saúde, o estado de ambos é considerado grave e eles devem ser transferidos para uma unidade de referência em tratamento de queimados.
A Polícia Civil abriu inquérito e trata o caso como tentativa de homicídio. Exames de corpo de delito serão realizados para complementar a investigação. Testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias.
A violência mobilizou a comunidade local, que ficou abalada com a brutalidade do ataque. O suspeito já possui histórico de comportamento agressivo, segundo vizinhos. Até o momento, entretanto, não há confirmação oficial sobre registros anteriores de violência doméstica.

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O caso reforça a gravidade dos índices de violência contra mulheres em Minas Gerais e no país. De acordo com especialistas, o ataque com uso de substâncias inflamáveis aumenta consideravelmente o risco de sequelas permanentes e exige acompanhamento psicológico e médico prolongado para as vítimas.

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