PF combate grupo suspeito de dar golpes em 10 mil pessoas no oeste catarinense

Grupo criminoso oferecia investimentos com rendimentos irreais. Inicialmente, as vítimas recebiam um suposto lucro, que servia para ganhar a confiança delas e praticar os golpes

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (7/11) a Operação Deadcoin, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de lavar dinheiro oriundo da prática de estelionato contra milhares de pessoas no Oeste Catarinense.

Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão em Jaraguá do Sul/SC (2), Chapecó/SC (2), São Miguel do Oeste/SC (3), Joinville/SC (1), Caxias do Sul/RS (13), Bento Gonçalves/RS (2), Três Coroas/RS (1), Portão/RS (3) e Sapiranga/RS (1).

Durante as investigações, a PF identificou que a organização criminosa atuava oferecendo investimentos com rendimentos irreais sobre o capital depositado. Inicialmente, as vítimas do esquema recebiam um suposto lucro, que servia para ganhar a confiança delas.

Após realizarem depósitos ainda maiores, elas não recebiam mais nenhum retorno e não conseguiam reaver o dinheiro inicialmente depositado, que era bloqueado sem nenhuma justificativa.

A PF descobriu ainda que o grupo criminoso iniciou uma complexa engenharia para evasão de divisas para paraísos fiscais, lavagem de dinheiro, compra de automóveis e imóveis de luxo no exterior, entre outras práticas ilícitas.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e evasão de divisas, cujas penas máximas somadas podem ultrapassar 30 anos de reclusão.

Balanço das medidas cautelares:

•⁠ ⁠Expedição de dois mandados de prisão preventiva a serem cumprido no RS

•⁠ ⁠Acionamento da INTERPOL para investigados foragidos

•⁠ ⁠Retenção de dois passaportes de um alvo em São Miguel do Oeste/SC e Caxias do Sul/RS

•⁠ ⁠Encaminhamento de um investigado para o uso de tornozeleira eletrônica em Caxias do Sul/RS

Grupo criminoso oferecia investimentos com rendimentos irreais. Inicialmente, as vítimas recebiam um suposto lucro, que servia para ganhar a confiança delas
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Grupo criminoso oferecia investimentos com rendimentos irreais. Inicialmente, as vítimas recebiam um suposto lucro, que servia para ganhar a confiança delas