O primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, confirmado em 16 de maio na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, levou 9 países a suspenderem as importações de carne de aves e seus subprodutos brasileiros.
Entre as nações afetadas estão a União Europeia, China, Argentina, Chile, Coreia do Sul, México, Uruguai, Canadá e África do Sul, que juntos representam 37% das exportações de carne de aves do Brasil. De janeiro a abril de 2025, o Brasil arrecadou pelo menos US$ 1 bilhão com as exportações desse setor.
O Brasil agora adota protocolos sanitários e comerciais, tanto para operações internas quanto para o comércio com outros países. Caso o surto se prolongue, o país pode enfrentar perdas nas exportações de carne de aves. No entanto, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, estimou que o Brasil possa se livrar da gripe aviária dentro de 28 dias, caso não haja novos casos confirmados.
O Ministério da Agricultura e Pecuária informou que estão em andamento 3.934 investigações sobre suspeitas de síndrome respiratória e nervosa em aves. Apesar do aumento nos surtos de gripe aviária, a Organização Mundial da Saúde avalia que o risco à saúde pública global é baixo.
Na América, o número de surtos de gripe aviária (H5N1) quase dobrou entre 2024 e 2025. De 1º de janeiro a 16 de maio deste ano, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) registrou 406 surtos, o que representa um aumento de 58% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os surtos ocorreram em sete países: Argentina, Brasil, Canadá, México, Panamá, Peru e Estados Unidos.
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