O Paraná alcançou, no segundo trimestre de 2024, um marco histórico em sua economia: a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, atingindo 4,4%. Este índice, o mais baixo desde 2014, reflete o sucesso das políticas públicas voltadas para a criação de empregos e o fortalecimento do ambiente de negócios no estado.
Além disso, o Paraná registrou recordes nos números absolutos de pessoas ocupadas e de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, consolidando sua posição de destaque no cenário nacional.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 15 de agosto de 2024, o Paraná apresentou uma taxa de desemprego de 4,4% entre abril e junho deste ano. Este resultado não apenas representa a menor taxa para o período nos últimos 10 anos, como também coloca o estado entre os que têm os menores índices de desocupação no Brasil.
Comparando com a média nacional, que ficou em 6,9% no mesmo período, o Paraná demonstra uma performance econômica robusta, fruto de políticas voltadas para a atração de investimentos e a geração de empregos. Estados como Santa Catarina (3,2%) e Mato Grosso (3,3%) também apresentam baixas taxas de desemprego, mas o Paraná se destaca pela sua capacidade de manter esse índice em patamares tão baixos, mesmo em um cenário de desafios econômicos nacionais e globais.
O segundo trimestre de 2024 também trouxe outro recorde para o Paraná: o maior número de trabalhadores ocupados na história do estado. Dos 6,28 milhões de pessoas que compõem a força de trabalho, 6 milhões estavam ocupadas, o que indica um aumento de cerca de 5 mil trabalhadores em relação ao primeiro trimestre do ano. Este crescimento reflete a eficácia das estratégias adotadas pelo governo estadual para fomentar a empregabilidade e o desenvolvimento econômico.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou a importância da geração de empregos para o desenvolvimento sustentável do estado. “Gerar empregos é a melhor forma de garantir desenvolvimento. Por isso, temos trabalhado para criar um bom ambiente de negócios no Estado e atrair investimentos. Isso se reflete nos índices de contratação e de aumento da renda que temos registrado no Paraná”, afirmou o governador.
O Paraná também atingiu, no segundo trimestre de 2024, o maior número de trabalhadores contratados por empresas privadas, com destaque para os empregos com carteira assinada. Segundo a PNAD, o estado conta com 3,36 milhões de pessoas empregadas no setor privado, sendo que 2,74 milhões delas possuem registro formal. Esse número coloca o Paraná como o segundo estado com maior proporção de empregados com carteira assinada, com 81,6%, atrás apenas de Santa Catarina, que lidera com 87%.
A alta proporção de trabalhadores formais reflete a segurança e os benefícios oferecidos pelo mercado de trabalho paranaense, que prioriza a formalização das relações de emprego. Esse cenário é fundamental para a proteção dos direitos trabalhistas e para a estabilidade econômica das famílias, contribuindo para um ambiente social mais equilibrado e justo.
Quando comparado a outros estados, o Paraná se mantém em uma posição de destaque no cenário nacional. Embora Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso apresentem taxas de desemprego ainda mais baixas, o Paraná está à frente de grandes estados como São Paulo, que registrou 6,4% de desemprego, e Rio de Janeiro, com 9,6%. Estados do Nordeste, como Bahia, ainda enfrentam desafios significativos, com uma taxa de desocupação de 11,1%.
O secretário de Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná, Mauro Moraes, destacou que a baixa taxa de desemprego no estado é resultado direto das políticas eficazes implementadas pelo governo. “A taxa de desemprego do Paraná permanece como uma das menores do país. Isso reflete o impacto positivo das ações adotadas pelo Governo do Estado para alavancar a empregabilidade, colocando o Estado em destaque nacional no ranking de saldo de novos empregos e mantendo sempre as primeiras posições”, afirmou Moraes.
O governo do Paraná não se contenta apenas com os bons resultados obtidos até agora. Prova disso é o lançamento de novos projetos voltados para a qualificação profissional, especialmente para grupos que tradicionalmente enfrentam mais dificuldades de inserção no mercado de trabalho, como as mulheres na construção civil. Esses programas são fundamentais para garantir que o crescimento da empregabilidade no estado seja inclusivo e alcance todas as camadas da população.
A qualificação contínua da força de trabalho é vista como um dos pilares para a manutenção e ampliação dos índices de empregabilidade. Além de preparar os trabalhadores para as demandas atuais do mercado, esses projetos também buscam antecipar as necessidades futuras, alinhando a capacitação profissional com as tendências de inovação e tecnologia que moldam o cenário econômico global.
Os recordes de empregabilidade registrados no Paraná trazem impactos positivos que vão além do aspecto econômico. O aumento do número de pessoas empregadas e a alta formalização do mercado de trabalho contribuem para a redução da desigualdade social, o fortalecimento do consumo interno e a melhoria da qualidade de vida da população.
Além disso, um mercado de trabalho robusto e inclusivo fortalece a economia local, atraindo novos investimentos e impulsionando o crescimento de diversos setores. O Paraná tem se destacado como um estado que, além de oferecer boas oportunidades de emprego, também promove um ambiente de negócios favorável para empresas de diferentes portes e segmentos, o que é essencial para a criação de um ciclo virtuoso de desenvolvimento.