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Frango com pele ou sem pele? Descubra a escolha mais saborosa

Em muitas cozinhas brasileiras, existe um hábito quase automático: antes de temperar e preparar o frango, a pele é retirada e descartada, como se fosse um “vilão” da alimentação saudável. Essa prática, no entanto, pode estar comprometendo não apenas o sabor, mas também a suculência e até alguns benefícios nutricionais do prato. Especialistas em gastronomia e nutrição vêm reforçando que a pele do frango desempenha um papel muito mais importante do que parece, e sua exclusão pode ser um erro comum.

Além de atuar como uma barreira natural que preserva a umidade da carne, a pele contribui para manter a textura macia e um sabor marcante, realçando o resultado final da receita. Mesmo quando não se deseja consumi-la diretamente, mantê-la durante o preparo já faz diferença significativa no paladar. Estudos científicos e dados de órgãos internacionais também apontam que, ao contrário do que muitos pensam, a pele do frango contém gorduras insaturadas — as chamadas “gorduras boas” — que desempenham funções positivas no organismo. O debate, portanto, não é apenas culinário, mas também nutricional e cultural, levantando uma questão curiosa: será que vale a pena repensar o hábito de retirar a pele do frango?

A pele como aliada do sabor e da textura

Ao cozinhar frango com a pele, cria-se uma camada protetora natural que ajuda a conservar os sucos internos da carne. Isso resulta em um preparo mais úmido e macio, com sabor mais acentuado. Um estudo publicado no Journal of the American Dietetic Association demonstrou que a diferença entre frango preparado com pele e sem pele é perceptível tanto em textura quanto em sabor, favorecendo sempre o primeiro. Na prática, isso significa que pratos assados, grelhados ou cozidos com a pele preservam características sensoriais que agradam ao paladar e valorizam a experiência gastronômica.

Retirar a pele do frango antes do preparo pode ser um erro: estudos mostram que ela garante sabor, maciez e até gorduras “do bem”.

Valor nutricional e gorduras “do bem”

De acordo com o portal Informe Brasil e dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a pele do frango contém gorduras insaturadas, que ajudam a regular os níveis de colesterol no sangue. Uma porção de 196 gramas de peito de frango sem pele possui cerca de 284 calorias, enquanto a mesma porção com pele chega a 350 calorias. A diferença, embora exista, é considerada pequena diante dos benefícios adicionais de sabor e textura. Além disso, quando comparado ao consumo de carnes vermelhas ou processadas, o frango — mesmo com pele — pode ser integrado a uma dieta equilibrada.

Consumo com moderação: a recomendação dos nutricionistas

Pesquisas recentes reforçam que o problema não está no frango em si, mas no consumo excessivo de carnes e nos métodos de preparo. Especialistas recomendam limitar a ingestão de carnes a até 500 gramas por semana, priorizando formas mais saudáveis de preparo, como assar, grelhar ou cozinhar. A fritura, por outro lado, aumenta a concentração de gorduras saturadas e pode neutralizar os benefícios. Nesse sentido, a pele pode sim ser mantida durante o cozimento para intensificar sabor e preservar nutrientes, desde que o consumo seja moderado e inserido em um cardápio equilibrado.

Tradição versus ciência: um hábito em transformação

O costume de retirar a pele do frango está profundamente enraizado em práticas culturais e em décadas de campanhas que demonizaram as gorduras animais. Entretanto, a ciência atual tem mostrado que nem todas as gorduras são inimigas da saúde, e que a generalização muitas vezes leva a práticas equivocadas. Assim, o que parecia um gesto de prevenção pode, em muitos casos, estar privando as refeições de sabor e até de elementos nutricionais relevantes.

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Conclusão

A pele do frango, tão rejeitada em muitas cozinhas, pode ser, na verdade, uma grande aliada do sabor e até da nutrição. Retirá-la antes do preparo significa abrir mão de uma camada natural que preserva a umidade, intensifica a maciez e garante um resultado final mais saboroso. Do ponto de vista nutricional, também há argumentos a favor: as gorduras insaturadas presentes na pele podem contribuir para o equilíbrio dos níveis de colesterol, desde que inseridas em um consumo responsável. O segredo está na moderação, na escolha de métodos de preparo mais saudáveis e no entendimento de que nem toda gordura merece ser evitada. Ao repensar esse hábito, o consumidor pode redescobrir no frango não apenas uma proteína versátil e acessível, mas também uma fonte de prazer gastronômico e benefícios pouco explorados. Talvez, na próxima refeição, o melhor seja dar uma nova chance à pele do frango — mesmo que seja apenas para deixá-la cumprir seu papel no cozimento.

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