A Fórmula 1, esporte de velocidade, técnica e paixão que atravessa gerações, divulgou recentemente uma lista oficial com os 20 maiores pilotos de todos os tempos. Como era de se esperar, o anúncio causou burburinho entre fãs e especialistas. O motivo? Apenas um brasileiro aparece entre os selecionados: Ayrton Senna. A ausência de outros ícones do automobilismo nacional, como Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet, deixou muita gente surpresa e, claro, inconformada.
A lista, elaborada com base em conquistas, impacto esportivo e legado histórico, reúne nomes que marcaram a categoria com performances extraordinárias. O ranking mistura pilotos das antigas e das novas gerações, criando um mosaico de talentos que construíram a lenda da Fórmula 1.
O peso da história e o impacto emocional de Ayrton Senna
A presença de Ayrton Senna não chega a surpreender. Para muitos, ele é mais que um piloto: é um símbolo de genialidade, coragem e emoção pura. Com três títulos mundiais e incontáveis corridas memoráveis, Senna conquistou seu espaço não apenas com vitórias, mas com a forma como corria — sempre no limite, sempre pela paixão. Seu legado transcende o esporte, com uma influência profunda no imaginário coletivo, especialmente entre os brasileiros.
Na lista divulgada pela Fórmula 1, Senna figura entre os primeiros colocados, ao lado de outros monstros da categoria como Michael Schumacher, Lewis Hamilton e Juan Manuel Fangio. A seleção destaca o brasileiro como um dos pilotos mais talentosos da história, e a sua ausência seria simplesmente impensável.
Quem são os outros nomes da lista oficial da Fórmula 1
A seleção dos 20 melhores pilotos de todos os tempos traz um equilíbrio entre gerações, nacionalidades e estilos de pilotagem. Veja a lista completa:
- Michael Schumacher
- Ayrton Senna
- Lewis Hamilton
- Max Verstappen
- Alain Prost
- Juan Manuel Fangio
- Jackie Stewart
- Sebastian Vettel
- Niki Lauda
- Alberto Ascari
- Fernando Alonso
- Graham Hill
- Mario Andretti
- Jim Clark
- Jack Brabham
- Gilles Villeneuve
- John Surtees
- Nigel Mansell
- Kimi Raikkonen
- Stirling Moss
A lista inclui nomes lendários como Fangio, que dominou a F1 nos anos 1950, e Clark, um gênio escocês que brilhou na década de 60. Entre os contemporâneos, Verstappen já garantiu seu espaço como um dos maiores, ao lado de Hamilton, recordista de vitórias e títulos mundiais.
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A ausência de outros brasileiros ilustres e o debate que não para
É inevitável que surja a polêmica: onde estão Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial e responsável por abrir as portas da Fórmula 1 para o Brasil? E Nelson Piquet, com três títulos e uma carreira repleta de estratégia e ousadia? Para muitos, esses nomes deveriam figurar ao lado de Senna.
A ausência pode ser explicada pelo critério usado: a combinação de desempenho, impacto cultural e longevidade. Embora os brasileiros citados tenham conquistas incontestáveis, talvez não tenham alcançado o mesmo nível de idolatria global ou consistência técnica reconhecida pelos especialistas da F1 atual.
A evolução da Fórmula 1 e os novos ícones da velocidade
O esporte mudou muito ao longo das décadas. Hoje, a Fórmula 1 é mais tecnológica, mais estratégica e, paradoxalmente, mais global e mais polarizada. A ascensão meteórica de Max Verstappen e o domínio de Hamilton nos anos 2010 são reflexos dessa nova era, onde o carro, a equipe e a gestão emocional contam tanto quanto o talento ao volante.
Mesmo assim, nomes como Schumacher e Senna ainda reinam no imaginário dos fãs. Isso mostra que, por mais que a F1 evolua, a conexão emocional com o passado continua viva e pulsante.
Por que essa lista importa (e por que ela gera tanto debate)
Listas são, por natureza, polêmicas. Mas quando se trata de Fórmula 1, a discussão ganha combustível extra. A paixão dos torcedores, a rivalidade entre países, a nostalgia das grandes corridas e o peso das conquistas tornam cada nome uma bandeira.
Mais que um simples ranking, essa seleção feita pela Fórmula 1 é um espelho daquilo que o esporte valoriza hoje: consistência, carisma, impacto global e, claro, resultados. O debate, longe de ser encerrado, continua a cada curva da pista e a cada novo talento que surge.
Ayrton Senna está, com justiça, entre os maiores de todos os tempos. E mesmo sendo o único brasileiro da lista, sua presença carrega consigo o peso de toda uma nação que aprendeu a amar a velocidade graças a ele. Sua ausência seria um escândalo; sua presença, uma homenagem justa e necessária.
Ainda assim, a exclusão de outros pilotos brasileiros não apaga suas contribuições. Fittipaldi e Piquet seguem eternizados nas estatísticas e no coração dos fãs. E quem sabe, no futuro, novos talentos brasileiros consigam romper novamente essa barreira e figurar entre os gigantes do volante.