Júlio Verne, um escritor francês que escrevia muito sobre ficção científica, e é um dos maiores autores do gênero, com livros sensacionais, com ótimas histórias e que depois viraram filmes de tão boas que eram, e não foram apenas só um, existem várias versões de cada título e cada versão melhor que a outra.
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Os filmes inspirados em livros de Júlio Verne são muitos, e existem mais de um filme inspirado no mesmo livro mas de anos diferentes, aqui vamos falar dos mais recentes e conhecidos mas estarão sendo citados os outros com o mesmo título, mas também existem alguns filmes inspirados nos livros e que os títulos são um pouco diferentes.
1. “Viagem ao centro da Terra” (1864)
Publicado em 1864, “Viagem ao Centro da Terra” narra a audaciosa expedição liderada pelo professor Otto Lidenbrock. Acredita-se que passagens vulcânicas abaixo do vulcão Snæfellsjökull na Islândia levem ao centro da Terra. Lidenbrock, acompanhado por seu sobrinho Axel e o guia Hans, aventura-se por um mundo subterrâneo repleto de maravilhas geológicas e criaturas pré-históricas. Este livro não é apenas uma aventura emocionante, mas também uma exploração do desconhecido científico e geológico, encapsulando a essência da curiosidade e do espírito exploratório da era vitoriana.
“Viagem ao centro da Terra” (2008)
A adaptação cinematográfica de 2008, dirigida por Eric Brevig, transforma a narrativa de Verne em uma aventura moderna com um toque de entretenimento familiar. Brendan Fraser interpreta Trevor Anderson, um cientista que segue as pistas de seu irmão desaparecido para descobrir um mundo escondido no coração da Terra. O filme se destaca por seu uso intensivo de efeitos especiais em 3D, trazendo à vida o mundo subterrâneo com uma vivacidade que busca deslumbrar o público moderno. Embora conserve o núcleo da exploração, o filme se inclina mais para o espetáculo visual do que para a fidelidade ao material original.
Houve uma outra versão deste filme em 2008 também, mas além desses dois tiveram também as versões de 1959 e 1989.
2. “20.000 léguas submarinas” (1870)
“20.000 Léguas Submarinas”, lançado em 1870, é uma das obras mais celebradas de Verne. O livro segue as viagens do enigmático Capitão Nemo e seu submarino, o Nautilus, explorando as profundezas dos oceanos e encontrando maravilhas e perigos submarinos. Através de suas páginas, Verne combina aventura com uma profunda crítica social e reflexões sobre isolamento, liberdade e a relação do homem com a natureza, embaladas em detalhada precisão científica e tecnológica.
“20.000 léguas submarinas” (1954)
A adaptação de 1954 da Disney, dirigida por Richard Fleischer, é um marco no cinema de aventura e ficção científica. Estrelando Kirk Douglas e James Mason, o filme é visualmente deslumbrante para a época, com efeitos especiais que trazem o Nautilus e as criaturas do mar à vida. Embora a essência da exploração e das questões morais de Nemo permaneçam, o filme se concentra mais na ação e no drama humano, diluindo algumas das críticas sociais mais profundas de Verne e adicionando elementos de confronto e heroísmo mais típicos do cinema americano da época.
Apesar deste não ser um filme recente, é o melhor filme inspirado do ótimo livro de Verne, mas existem outras versões dele de 1985, e até algumas com nomes diferentes como 30.000 léguas submarinas de 2007.
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3. “Volta ao Mundo em 80 dias” (1873)
Em “Volta ao Mundo em 80 Dias”, publicado em 1873, Phileas Fogg aposta que pode viajar ao redor do globo em apenas 80 dias. A obra é uma janela para as possibilidades de viagem da época, pontuada por detalhes culturais e tecnológicos meticulosamente pesquisados. O livro não é apenas uma corrida contra o tempo, mas também um olhar perspicaz sobre as diversas culturas do mundo e as inovações tecnológicas que estavam tornando o mundo menor.
“Volta ao Mundo em 80 dias” (2004)
A versão de 2004, dirigida por Frank Coraci e estrelada por Jackie Chan, transforma a narrativa clássica em uma comédia de ação. Chan, interpretando o leal valet Passepartout, traz um elemento de artes marciais e humor físico ao filme. Este remake se afasta consideravelmente do tom e da intenção do livro original, focando mais no entretenimento leve e nas cenas de ação espetaculares. Apesar de capturar o espírito de aventura, o filme perde parte da profundidade cultural e da crítica social inerentes ao texto de Verne.
Além da versão de 2004 também tiveram as versões de 1956 e 1963.
4. “A ilha misteriosa” (1874)
“A Ilha Misteriosa”, publicada em 1874, é uma narrativa rica e detalhada que continua a história de “20.000 Léguas Submarinas”. O livro segue cinco prisioneiros de guerra que escapam em um balão e são levados por tempestades até uma ilha desconhecida. Lá, eles utilizam seus conhecimentos de engenharia e ciência para sobreviver e eventualmente descobrem que o misterioso benfeitor que os ajuda é o Capitão Nemo. O romance é uma celebração da ingenuidade humana e da ciência, explorando temas de isolamento, autossuficiência e redenção, enquanto desvenda os mistérios da natureza e da tecnologia.
“Ilha misteriosa” (2012)
A adaptação de 2012, dirigida por Brad Peyton e intitulada “Journey 2: The Mysterious Island”, é uma sequência livre do filme “Viagem ao Centro da Terra” de 2008. Este filme segue o jovem Sean Anderson que, junto com seu padrasto (interpretado por Dwayne Johnson), embarca em uma missão para encontrar seu avô em uma ilha que não aparece nos mapas convencionais. A ilha está repleta de criaturas gigantescas e fenômenos naturais estranhos, elementos inspirados pelas descrições de Verne. O filme foca no entretenimento familiar, com muita ação e efeitos especiais, distanciando-se do tom mais sério e científico do livro original.
No ano de 2012 tiveram duas versões deste título, mas além dessas também teve 1973 (La isla misteriosa) e 1929 (The Mysterious Island).
5. “Da Terra à Lua” (1865)
“Da Terra à Lua”, publicado em 1865, apresenta uma abordagem científica e técnica da ideia de viagem à Lua. Júlio Verne detalha a empreitada do Gun Club, um grupo de entusiastas da artilharia em Baltimore, que planeja enviar um projétil à Lua usando um enorme canhão. O livro é meticuloso nos cálculos e nas especulações científicas, refletindo o fascínio da era vitoriana pela ciência e pela possibilidade de conquistar novos mundos. O romance é um precursor não apenas da ficção científica, mas também das ideias que eventualmente levariam à exploração espacial real.
“Viagem à Lua” (1902)
“Viagem à Lua”, o filme de Georges Méliès de 1902, é uma das primeiras e mais icônicas obras de ficção científica no cinema. Embora baseado de forma muito livre em “Da Terra à Lua”, o filme é mais uma fantasia visual do que uma adaptação direta. Com efeitos especiais revolucionários para a época, incluindo a famosa cena em que uma cápsula espacial atinge o olho da Lua, Méliès cria um espetáculo mágico e envolvente. Este filme é mais um tributo ao poder da imaginação e do cinema do que um estudo sério da ciência espacial, divergindo significativamente do tom e do conteúdo do livro de Verne.
Recentemente tinham rumores de gravações de um novo filme, “Viagem para a Lua”, com os atores que fizeram os filmes mais recentes, mas o novo filme foi cancelado e além do filme de 1902, teve também o filme de 1958 (Da Terra à Lua).
Conclusão dos filmes inspirados nos livros de Verne
Júlio Verne foi um grande autor de ficção e seus livros são inspiradores, cheio de mágia e de aventura, e os filmes que se inspiraram em suas obras são tão bons quanto, com uma energia boa, e trazendo para as telas os personagens e as histórias que todos queriam ver, compeendendo muito bem o que os livros falavam e fazendo as pessoas se intrigarem com tudo e ficarem pensativas sobre todas aquelas histórias serem reais ou apenas mito, fazendo com que elas queiram ler todos os livros de uma só vez, e por serem livros pequenos, nada os impede.