Testemunhas informaram que uma criança, filho da irmã do autor, estava na casa no início da ocorrência, mas conseguiu correr para a residência de vizinhos, escapando do ataque
Um filho matou a própria mãe e a irmã na manhã de quinta-feira (20), por volta das 11h15, antes de entrar em confronto com a Polícia Militar e ser morto no local. A PM foi acionada após uma ligação ao 190 informar que duas mulheres haviam sido feridas dentro de uma residência, na Vila São José, em Criciúma, Sul Catarinense.
Ao chegar ao endereço, as equipes incluindo a guarnição tática encontraram o autor do crime do lado de fora da casa, visivelmente alterado, em surto e armado com uma espingarda.
Segundo a PM, ele ameaçava vizinhos e, em seguida, passou a direcionar as ameaças à guarnição, afirmando que poderia atirar contra os policiais. Enquanto os agentes tentavam negociar a rendição, era possível ouvir do interior da casa os gemidos de uma das vítimas, ainda agonizando.
Testemunhas informaram que uma criança, filho da irmã do autor, de cerca de 3 anos estava na casa no início da ocorrência, mas conseguiu correr para a residência de vizinhos, escapando do ataque e, segundo relatos, seria a próxima vítima.
Diante do risco iminente, o homem direcionou a arma para os policiais e acabou neutralizado com um único disparo. Mesmo ferido, ele tentou caminhar até os fundos da residência, mas caiu logo em seguida.
Com a área controlada, as equipes iniciaram a varredura e encontraram, no pátio, uma mulher caída em meio a grande quantidade de sangue, já sem vida. Já em um dos quartos foi localizada a mãe do agressor já morta. Ambas foram assassinadas com golpes de faca, segundo análise preliminar.
Durante a inspeção, os policiais descobriram no porão um buraco parcialmente aberto, levantando a suspeita de que o autor pretendia enterrar os corpos das vítimas. A casa apresentava sinais de intensa luta, com sangue espalhado por diversos cômodos.
Vizinhos relataram ainda que o homem era usuário frequente de drogas e costumava apresentar comportamentos inadequados no pátio, como masturbação em público.
A Polícia Científica realizou a perícia no local, e o caso segue sendo investigado. Um boletim de ocorrência foi registrado para formalizar todos os elementos constatados na ação.



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Fonte: SCC




