A ação coordenada contra 60 faccionados foi coordenada pela 60ª Delegacia de Polícia de Dois Vizinhos
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da 60ª Delegacia Regional de Polícia de Dois Vizinhos, deflagrou na manhã desta sexta-feira (05), uma megaoperação contra 60 faccionados com atuação nas regiões Sudoeste, Sul e Norte Pioneiro do estado do Paraná.
A ação foi realizada com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Penal do Paraná (PPPR), de forma simultânea nos municípios de Dois Vizinhos, Cruzeiro do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Salto do Lontra, Barracão, Santo Antonio do Sudoeste, Capanema, Pato Branco, Coronel Vivida, Mangueirinha, Palmas, Clevelândia, Itapejara D’Oeste, União da Vitória e Siqueira Campos.
Mais de 200 policiais, inúmeras viaturas, um helicóptero e cães de faro, participaram do cumprimento de 114 ordens judiciais, sendo 60 mandados de prisões preventivas e 54 mandados de buscas domiciliares. As medidas cautelares foram deferidas após representação da PCPR junto ao juízo das garantias da Comarca de Dois Vizinhos.
Dos 60 investigados, 09 já estão no sistema prisional, com novos mandados de prisões e buscas nas celas sendo cumpridos por policiais penais.
Segundo o Delegado da PCPR, Rafael Tavares, “as investigações iniciaram em outubro desse ano e o grupo é apontado como uma das células de uma organização criminosa de atuação nacional e que aqui no Paraná estariam se reunindo em grupos de aplicativos de mensagens para praticarem crimes como homicídios, tráfico de drogas, venda de armas de fogo e avisar sobre operações policiais. A maioria dos alvos também se apresentava como disciplina da organização criminosa, sendo responsáveis por propagar e manter a ideologia da facção, além de fiscalizar e corrigir ou punir as ações de seus integrantes”.
A Delegada da PCPR, Natália Morari, acrescentou que “os alvos contam com vários antecedentes criminais, muitos estão sob monitoramento eletrônico e mesmo assim não cessaram as condutas criminosas. As investigações demonstraram que eles realizavam reuniões online para ajustarem crimes e também prestarem contas aos demais membros. Circulava ainda uma lista de integrantes do grupo considerados traidores da facção e que estavam sendo procurados para serem punidos”.


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