Arqueólogos descobrem novas estruturas milenares nas profundezas dos oceanos gregos

Os mares do mundo são, em geral, misteriosos museus da antiguidade. Inúmeras descobertas impressionantes já foram reveladas ao mundo, desde cidades antigas no fundo do oceano a até mesmo misteriosas estruturas, que não se sabe ao certo, se feita pelo homem ou pela natureza.

Entretanto, sempre que uma estrutura feita pelo homem é descoberta, o mundo fica sobressaltado com a magnitude das descobertas, que geralmente envolve não apenas edificações, mas esculturas e templos antigos, de milhares de anos.

Uma equipe de arqueólogos subaquáticos internacionais finalizou recentemente uma nova fase de seus trabalhos no sítio submerso de Asini, uma antiga cidade situada na vila costeira de Tolo de Argolis, na Grécia, ao lado da Península de Peloponeso.

As escavações nas profundezas do mar aconteceram em outubro de 2024, revelando vestígios fasciantes sobre a história naval do Mediterrâneo, em tempos antigos.

A equipe foi liderada pelo arqueólogo grego Panagiota Galiatsatou, acompanhado dos especialistas suecos Ann-Louise Schallin e Nikklas Eriksson.

Asini, também chamada de Asine, foi um antigo porto greto, cuja história remonta milhares de anos.

Essa cidade teria um espaço bem vasto para escavação e estudo, mas os arqueólogos se concentraram em uma área menor, de aproximadamente 16 metros quadrados, as quais apresentavam características originais, após levantamento de fotogrametria de alta qualidade.

As escavações confirmaram, de fato, tratar-se de um antigo porto, pois encontraram-se inúmeros blocos de pedra e fragmentos de construção, sugerindo uma estrutura muito antiga.

Entre as descobertas mais incríveis, anunciadas pela equipe, destacam-se diversos pedaços de ânforas, fragmentos de cerâmicas, entre outros itens, escavados e retirados das antigas estruturas de pedra.

Desta forma, com os fragmentos de jarros antigos, é possível mensurar o ano do porto, com técnicas de datação por carbono.

A região de Asini tem sido habitada há milhares de anos, por isto a definição da data do porto ainda não foi apontada, fato que será possível agora, com os novos itens.

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