O parto foi realizado em casa, a bebê estava em posição pélvica. A equipe do Samu realizou dois minutos de reanimação até que houve o primeiro choro
Quase virando o mês, às 23h56 do dia 28 de fevereiro de 2025, o telefone do SAMU tocou. Do outro lado da linha, a gestante Fernanda, do bairro Alvorada de Pato Branco, avisava: “Minha bolsa rompeu!”. Ela estava de 38 semanas, e a pequena Kelita já dava sinais de que queria vir ao mundo.
A equipe Alfa 1 foi acionada e chegando ao local, encontraram uma cena de pura emergência. O parto aconteceu ali mesmo, mas com um desafio extra, a pequena Kelita estava em posição pélvica e, ao nascer, veio ao mundo sem sinais vitais.
O coração da equipe disparou! Foram quase dois minutos de reanimação até que seu primeiro choro trouxesse alívio e emoção para todos.
De acordo com o médico que acompanhou a ocorrência, Dr. Rodrigo Aloacyr, “essa foi uma das experiências mais difíceis e emocionantes dos meus 20 anos de profissão. Um parto pélvico em casa, bebê sem sinais vitais… Mas, com esforço e dedicação, conseguimos trazê-la à vida, sem sequelas!”.
“Pense no apuro! Mas no final deu tudo certo! Quando ela esboçou um chorinho, eu chorei junto!”, declarou a enfermeira Denielly.
O condutor Alaércio, definiu a experiência única, “No dia em que completei 5 anos de SAMU, vivi um momento inesquecível. O Dr. Rodrigo foi um gigante na cena, e com a ajuda do homem lá de cima, fomos abençoados com o choro da pequena. Jamais vou esquecer!”, disse ele.
Agora Kelita e a mamãe Fernanda já estão em casa, bem e felizes.
Equipe ALFA 1: Condutor: Alaercio Firmo Correa
Enfermeira: Denielly Arruda Rodighiero
Médico: Rodrigo Aloacyr de Camargo Silva
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