Segundo a denúncia o empresário, dono da cerealista, em Campo Bonito aplicou fraudes e teria obtido R$ 20,3 milhões de forma ilícita
Um empresário de 72 anos, dono de uma cerealista, foi preso nesta sexta-feira (14), em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná. Ele é acusado de aplicar golpes contra pelo menos 120 vítimas no município de Campo Bonito, no Oeste do estado.
Segundo as investigações, o homem adquiriu grãos de diversos produtores, recebeu as mercadorias e não realizou os pagamentos, o que resultou em um enriquecimento ilícito estimado em R$ 20,3 milhões. Ele tinha um mandado de prisão em aberto e era considerado foragido.
As apurações apontam que o empresário atuou no ramo por cerca de 30 anos. Ele armazenava sacas de soja e trigo de agricultores em seus silos, negociava os produtos e realizava os pagamentos aos produtores.
No entanto, no dia 6 de junho deste ano, ele assinou contrato de venda da empresa para uma cooperativa da região sem comunicar os proprietários dos grãos.
As vítimas descobriram o golpe no dia 21 de julho, quando foram ao estabelecimento e encontraram o local fechado. Elas souberam então que a empresa havia encerrado as atividades e sido vendida.
A Promotoria destaca que o empresário se aproveitava da relação de confiança que mantinha com produtores rurais para aplicar os golpes. As investigações também indicaram que ele teria cometido crimes semelhantes em anos anteriores nos municípios de Capanema e Catanduvas, mas esses casos prescreveram.
Ele foi denunciado por 124 ocorrências de estelionato, sendo 38 delas contra pessoas idosas. O Ministério Público solicita, além das punições previstas em lei, o pagamento de valor mínimo para reparação dos danos.


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