3 distopias leves que fazem pensar sem pesar

Nem toda distopia precisa ser sombria, apocalíptica ou sufocante. Há obras que conseguem apresentar cenários futuristas ou alternativas sociais críticas com um tom mais suave, envolvente e até poético. São histórias que nos fazem pensar profundamente sobre o presente e o futuro da humanidade, mas sem nos esmagar com angústias ou desesperança.

1. Matéria Escura – Blake Crouch

Apesar de flertar com a ficção científica e o suspense, Matéria Escura funciona como uma distopia existencial. Jason Dessen, um físico e professor universitário, é sequestrado e acorda em uma versão alternativa de sua vida — uma realidade onde tomou outras decisões e construiu outro destino.

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2. A Biblioteca da Meia-Noite – Matt Haig

Entre a vida e a morte, existe uma biblioteca. Cada livro nela representa uma vida que poderia ter sido vivida, caso pequenas ou grandes decisões tivessem sido diferentes. Nora Seed, a protagonista, se vê nesse espaço depois de um momento de desespero, e a cada volume que escolhe, vive uma versão alternativa de si mesma.

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3. Fahrenheit 451 – Ray Bradbury

Este é o título mais “clássico” da lista, mas não poderia faltar. Fahrenheit 451 imagina um futuro onde os livros são proibidos e queimados por bombeiros, e a sociedade é alienada por telas e distrações superficiais. Guy Montag, o protagonista, começa como um desses incendiários, mas aos poucos desperta para a beleza da literatura e da reflexão.

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Conclusão

Em tempos de excesso de informação e ansiedades coletivas, nem sempre queremos mergulhar em distopias sufocantes. Por isso, encontrar obras que provocam reflexão sem ferir a alma é um presente literário

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