Neste dia 25 de julho comemoramos o Dia do Colono e do Motorista, data que simboliza o trabalho realizado pelos produtores rurais que da terra obtém o sustento da família e fornecem alimentos ao mundo todo, e também dos motoristas, que dão continuidade à essa missão nas estradas e são os grandes responsáveis em conectar o campo com a cidade.
Dia dedicado ao colono que escolheu como princípio de vida fazer brotar na terra o sustento de toda nação. Que espera a cada colheita que seu trabalho seja reconhecido. Que enfrenta frio e calor intenso na luta para produzir o pão de cada dia que vai para mesa de todo brasileiro.
Dia dedicado ao motorista que com muita dedicação e esforço transportam tudo o que é produzido, cortando estradas de Sul a Norte. Que fazem de seu caminhão a sua casa vivendo na estrada para tirar o seu sustento. Que se emociona na saída já ansioso pela chegada.
Neste dia tão especial queremos homenagear essas duas classes tão importantes para o desenvolvimento do nosso país.
Ao colono que do suor do seu rosto e do seu trabalho digno tira o seu sustento e ao motorista que na incerteza das estradas da vida, mesmo diante de todas as dificuldades, faz de sua vida uma estrada de certezas.
A esses homens e mulheres pela responsabilidade e dedicação com que produzem e transportam as riquezas de nossa terra.
Neste Dia do Colono e Motorista, relembramos e reforçamos a importância do trabalho realizado por essas duas forças que movem o mundo, por serem protagonistas na missão de guiar com otimismo e liderança o trabalho do campo e das estradas, alimentando, guiando e cuidando o mundo em que vivemos.
Nesse dia especial vamos falar dos motoristas que rodam pelos locais mais distantes e recônditos levando em seu caminhão o alimento para os mais diversos pontos do país e do mundo.
Além de transitarem por trechos nos quatro cantos do Brasil, os motoristas que dirigem para transportadoras muitas vezes são designados para entregas também nos demais países do Mercosul – Argentina, Paraguai e Uruguai – e Chile.
Embora em alguns locais as condições das estradas, de apoio ao motorista e de segurança sejam bem próximas às encontradas no Brasil, caso do Paraguai, em outras, contam com desafios próprios, como clima inóspito (deserto e neve) que exigem preparação física e psicológica dos condutores, além de planejamento de rota e imprevistos, inclusive financeiro, por parte das empresas.
Com base em conversas com os motoristas que rodam por rotas internacionais, traçamos um “raio-X” dos principais desafios enfrentados pelos motoristas de caminhão que atuam no transporte de cargas nesses países.
A Argentina, principal sócia comercial do Brasil no Mercosul, é também a campeã em reclamações por parte dos motoristas. As queixas são muitas: a forma fria como os motoristas brasileiros são tratados no país vizinho, dificuldades nas aduanas fronteiriças, falta de segurança nas estradas e a propina pedida por policiais rodoviários corruptos para que não encontrem ‘detalhes’ nos caminhões são algumas delas.
No entanto, há também pontos positivos destacados pelos carreteiros, tais como a boa qualidade do pavimento das estradas, a comunicação em “portunhol” – que se faz eficiente – e a qualidade das instalações de apoio, que apesar de pagas, garantem um nível de conforto adequado.
Em relação ao Paraguai, apesar de ter recebido grandes indústrias brasileiras nos últimos anos, o país enfrenta sérios problemas logísticos. Estradas com pavimento de baixa qualidade e precariedade ou mesmo inexistência de pontos de apoio ao motorista. A ausência de segurança também se faz presente, o que implica em uma avaliação negativa.
Já no Uruguai, a infraestrutura do país não é alvo de críticas dos motoristas, ao contrário, a boa qualidade das rodovias e a excelente sinalização facilitam a operação de transporte, reduzindo quebras e atrasos, dizem os motoristas. É consenso entre os carreteiros que os uruguaios têm grande empatia pelos brasileiros.
O Chile, por sua vez, apesar de contar com as condições climáticas mais inóspitas dentre os demais países citados, como neve, gelo e deserto, é o país que reúne as melhores avaliações. Infraestrutura eficiente (estradas de boa qualidade e bem-sinalizadas), apoio eficiente das autoridades policiais, socorristas e operações ágeis nas aduanas.
De negativo, restou aos motoristas citarem as dificuldades enfrentadas na tão falada e temida Cordilheiras dos Andes, entre Mendoza (Argentina) e Santiago, (a capital do Chile), travessia estratégica entre os oceanos Pacífico e Atlântico (por onde passam cerca de 90% das mercadorias que tramitam entre os países do Mercosul), o trecho entre as montanhas é considerado o oitavo entre os 10 mais extremos do mundo.
Nos 240 quilômetros entre as duas cidades, existem uma infinidade de curvas e pontos perigosos. Porém, o trecho mais respeitado por motoristas de todas as categorias é o Caracoles. São cerca de 20 quilômetros de pista simples de mão dupla que serpenteia a encosta da cordilheira, num ziguezague formado por uma sequência de 29 curvas que se elevam a mais de 3.000m de altura.
É por esse emaranhado de pistas que diariamente sobem e descem mais de 1.200 caminhões, além de outros tipos de veículos que cruzam a fronteira entre Argentina e Chile.
No Inverno, a atenção das autoridades chilenas e argentinas aumenta e a travessia entre as duas cidades passa a ser controlada. Isso normalmente acontece devido ao acúmulo de gelo e de neve na pista e a estrada é fechada em determinados períodos para a limpeza da pista.
Os locais de espera são os piores conforme os motoristas, não há lugares adequados, são áreas abertas com pouca ou nenhuma infraestrutura.
25 de julho, dia dedicado ao colono que escolheu como princípio de vida fazer brotar na terra o sustento de toda nação. Que enfrenta frio e calor intenso na luta para produzir o pão de cada dia.
Dia dedicado ao motorista que com muita dedicação e esforço transportam tudo o que é produzido. Que fazem de seu caminhão a sua casa vivendo na estrada para tirar o seu sustento.
Neste dia tão especial queremos homenagear essas duas classes tão importantes para o desenvolvimento do nosso país.
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