Através da parceria os detentos em ressocialização realizam trabalhos projetos de embelezamento da cidade
Através de uma parceria entre o município, o Fundo Rotativo Oeste e a Secretaria de Justiça e Reintegração Social (SEJURI), Guarujá do Sul respira novos ares no que se refere as obras do setor de urbanismo e embelezamento da cidade.
À frente do Departamento, o diretor Chico Fontana está coordenando uma transformação visível na cidade, ruas mais limpas, praças revitalizadas e canteiros que, em breve, receberão novas flores.
Segundo Fontana, a situação no início do ano era crítica, com uma equipe reduzida, devido às férias dos servidores, dificultava o avanço dos serviços básicos. Contudo, o cenário mudou recentemente.
“Após o período de férias nossa equipe retornou e além disso, através de uma parceria com a Secretaria de Justiça e Reintegração Social, alguns detentos do regime semiaberto também passaram a prestar serviço em nossa cidade. Dessa maneira com o reforço nas equipes podemos prestar um melhor serviço para nossa população”, destacou o diretor.
Ainda segundo Fontana, por enquanto, a prioridade está em ações de limpeza pesada, como a limpeza de calçamentos, remoção de mato em áreas asfaltadas, limpar meio-fio e eliminar acúmulo de terra.
“O embelezamento, com plantio de flores e podas de árvores, deve começar nas próximas semanas, para isso já estamos providenciando a compra das mudas”, adiantou Chico.
Um diferencial do projeto de urbanização é a participação ativa de reeducandos da Unidade Prisional Avançada de São José do Cedro. A parceria, que inicialmente gerou desconfiança entre alguns cidadãos, vem se mostrando um sucesso.
“Tenho só elogios para esses rapazes. Eles realmente vestem a camisa. E a população pode ficar tranquila: estão sempre sob monitoramento e o trabalho é sério”, garantiu o diretor.
Após a etapa de limpeza e jardinagem, o cronograma de melhorias inclui reformas na praça central, recuperação de meios-fios danificados e uma intervenção importante nas rótulas da avenida principal.
“Hoje, as estruturas dificultam o trânsito de caminhões e ônibus de grande porte, o que exige adaptações no traçado urbano. Temos uma avenida inteira para cuidar, rótulas para redesenhar e muitos ajustes para fazer”, reconheceu Fontana, que, mesmo com a dimensão dos desafios, demonstra entusiasmo.
“Serviço tem todo dia. Às vezes a gente pensa: será que vai terminar? Mas essa é a nossa missão: manter a cidade cada vez melhor”, finalizou.
Leia também:
- Fóssil de formiga de 113 milhões de anos é encontrado no Brasil
- 300 túmulos medievais descobertos sob antiga loja inglesa