Criança foi encontrada sem roupas e ensanguentada em terreno baldio próximo ao bar onde a mãe estava
Um homem, de 39 anos, foi detido pela Polícia Militar após estuprar uma criança, de quatro anos, em Rio Azul, no Sudeste do Paraná. A ocorrência foi registrada na madrugada de segunda-feira (13).
Segundo o delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Thiago França Nunes, o investigado frequentava o mesmo bar que a mãe e a vítima estavam.
Ainda segundo as informações, a mulher teria consumido bebidas alcoólicas e acabou se envolvendo em uma discussão com outra cliente do estabelecimento, nesse momento o suspeito teria pegado a criança e a levou até um terreno ao lado do bar, onde praticou os abusos sexuais.
Após a confusão, a mãe procurou pela filha, mas não a encontrou. Os presentes no bar passaram a procurar a criança que foi localizada pelo proprietário do estabelecimento, que ouviu o choro da menina vindo do terreno ao lado do bar.
A Polícia Militar então foi acionada e ao chegar ao local, encontrou a criança caída ao chão, toda ensanguentada e chorando.
“Os policiais quando chegaram foram com a mãe neste terreno e encontraram a criança em situação deplorável. A criança estava sem a parte debaixo das vestes, com muito sangue e muito fraca. A mãe e a criança foram encaminhadas para o hospital e os policiais iniciaram as buscas do suspeito”, comentou Nunes.
Quando os agentes retornaram ao bar, o suspeito não estava mais no local, populares então iniciaram as buscas pelo homem, que foi encontrado nas proximidades e sujo de sangue. Os populares então levaram o suspeito até o bar, sendo que assim que chegou no estabelecimento, o suspeito se trancou no banheiro, com a intenção de se limpar.
A equipe policial então deu voz de abordagem, que não foi acatada pelo homem, sendo necessário o uso de força para arrombar a porta do banheiro e conter o suspeito, que foi encaminhado à delegacia de polícia.
Diante de todos esses indícios, o delegado de plantão ratificou a prisão em flagrante, sendo que o suspeito segue preso.
A mãe da criança ainda será interrogada e pode ser indiciada por omissão. A mulher que brigou com a genitora da vítima também será ouvida pela polícia.
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