De textura delicada e aparência singular, a massa de kataifi — também chamada de “massa cabelo de anjo” — é um dos elementos mais emblemáticos da confeitaria e gastronomia do Mediterrâneo Oriental. Famosa por envolver doces como baklavas recheadas com nozes ou pistache e também por compor receitas salgadas como charutinhos de queijo, essa massa ultrafina, dourada e crocante desperta curiosidade em todo o mundo.
Embora seja tradicionalmente vendida pronta em mercados especializados, é possível reproduzir em casa uma versão artesanal da massa de kataifi com ingredientes simples e acessíveis. Neste artigo, você descobrirá a origem dessa massa inusitada, o porquê de ela ter se tornado um símbolo da culinária árabe, e aprenderá o passo a passo completo para fazer sua própria massa de kataifi — direto da frigideira para suas criações mais criativas.
Uma massa com raízes milenares e toque artesanal
Originária das cozinhas do Império Otomano, a massa kataifi é amplamente utilizada em receitas tradicionais do Líbano, Turquia, Grécia, Síria e Egito. Seu nome varia conforme o país — kadayif, konafa, kataïf — mas sua estrutura permanece a mesma: fios finíssimos de uma massa líquida, que se solidifica rapidamente em uma superfície quente e é retirada ainda flexível.
Diferente da massa filo, que é estendida em folhas finas, o kataifi é espremido em fios contínuos, geralmente com o auxílio de um saco de confeiteiro ou uma máquina rotativa em padarias especializadas. Quando assado com manteiga ou ghee, transforma-se em uma textura crocante e dourada, sendo a base perfeita para recheios doces, como o creme de pistache, nozes caramelizadas, tâmaras ou queijos frescos como o nabulsi ou o akkawi.
Kataifi caseiro: como preparar a massa do zero
Embora pareça algo extremamente técnico, fazer massa de kataifi em casa pode ser uma experiência gratificante — e até divertida. Com poucos ingredientes e um pouco de precisão, você consegue transformar uma mistura líquida em uma teia dourada, pronta para recheios sofisticados ou apresentações surpreendentes. Confira abaixo a receita tradicional adaptada para uso doméstico:
Ingredientes:

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- 110 g de farinha de trigo (preferencialmente peneirada)
- 80 g de amido de milho
- 1 pitada de sal
- 1 colher de sopa de óleo de milho
- 220 ml de água filtrada
Modo de preparo:
- Em uma tigela grande, misture a farinha de trigo, o amido de milho e o sal. Mexa bem para que todos os ingredientes secos fiquem uniformes.
- Adicione o óleo de milho e, aos poucos, vá incorporando a água. Misture com uma colher ou fouet até obter uma massa líquida e homogênea, semelhante a uma massa de panqueca bem fina.
- Passe essa mistura por uma peneira fina para eliminar qualquer grumo ou partícula de farinha mal dissolvida. Isso garantirá que a massa fique leve e sem entupir o bico de confeitar.
- Coloque a massa em um saco de confeiteiro com bico fino (ou uma bisnaga de ketchup/líquidos) e reserve.
- Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo baixo e unte levemente com óleo de milho.
- Esprema a massa na frigideira fazendo movimentos circulares, formando fios finos e contínuos. Após alguns segundos, quando a massa começar a se soltar da superfície, retire com cuidado usando uma espátula e transfira para um prato forrado com papel-toalha.
- Repita o processo até finalizar toda a massa. Evite empilhar os fios ainda quentes para não grudar.
- Utilize imediatamente ou armazene enrolados em papel-manteiga e guardados em pote bem fechado na geladeira por até 2 dias.

Como usar a massa kataifi: doce, salgado e além
Depois de pronta, a massa de kataifi pode ser usada em inúmeras preparações. Em doces, ela costuma ser assada com manteiga ou ghee até ficar dourada, e depois envolvida em calda de açúcar com água de flor de laranjeira ou rosas. É o caso do künefe, tradicional doce turco com queijo derretido no recheio, ou das tortinhas recheadas com pistache, muito comuns em casamentos libaneses.
No uso salgado, a massa é enrolada ao redor de camarões, queijo halloumi ou cogumelos temperados, criando um contraste crocante por fora e suculento por dentro. Ao ir ao forno ou à fritadeira, a kataifi se transforma em uma armadura dourada de textura inigualável. Além disso, pode ser desfiada e usada como cobertura crocante em pratos como saladas mornas ou massas recheadas.
Criadores de conteúdo de culinária e chefs contemporâneos têm explorado cada vez mais a estética da massa kataifi como forma de inovar em apresentações. Seu visual de ninho, trama ou redemoinho traz beleza artesanal aos pratos, além de um toque de tradição.

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Tradição e versatilidade em forma de fios dourados
Fazer kataifi em casa é também um mergulho cultural. A preparação exige atenção ao detalhe, paciência e respeito pelo tempo da massa, algo cada vez mais raro nas cozinhas apressadas dos dias de hoje. A textura leve, a crocância e o sabor neutro da massa permitem infinitas possibilidades — e convidam à experimentação.
Em festas de família, a kataifi costuma ser associada a momentos festivos e datas sagradas, como o Ramadã ou o Eid. É comum ver famílias reunidas preparando os fios ao longo da manhã para montar sobremesas elaboradas servidas no entardecer. Esse vínculo entre alimento e memória afetiva é um dos grandes segredos por trás da longevidade dessa massa.
No Ocidente, sua popularidade tem crescido em razão das redes sociais e do interesse por técnicas de confeitaria exóticas. Chefs renomados já incorporaram kataifi em receitas contemporâneas, como verrines com camadas de creme e fios crocantes, ou como invólucros criativos em finger foods. O resultado? Uma receita que atravessa gerações, continentes e estilos com a mesma leveza de seus fios.
Dominar a técnica da massa de kataifi em casa é mais do que aprender uma receita — é estabelecer um elo com tradições ancestrais que sobreviveram ao tempo justamente por sua beleza e versatilidade. Os fios dourados da kataifi são mais do que ingredientes: são histórias entrelaçadas por mãos pacientes, aromas delicados e o prazer de transformar o simples em algo espetacular. Ao prepará-la, você não apenas cria uma base para doces e salgados refinados, mas também valoriza uma herança culinária que ultrapassa fronteiras. Seja servida como sobremesa, entrada ou até decoração de pratos sofisticados, a kataifi oferece ao cozinheiro doméstico a chance de surpreender com elegância e sabor.
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