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Colheita da tangerina avança no Paraná com bons resultados

Colheita de tangerinas no Paraná avança com qualidade, apesar da queda nos preços ao produtor; safra será destaque na Festa Nacional da Ponkan

O estado do Paraná deu início à colheita da safra de tangerinas com boas expectativas quanto à qualidade da produção, apesar da redução nos preços pagos aos produtores. Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) em 15 de maio, entre 15% e 20% da safra já foi colhida. O processo teve início na primeira quinzena de abril e avança de forma estável.

As condições climáticas favoreceram o desenvolvimento dos frutos, com chuvas regulares que auxiliaram na antecipação da maturação e na melhoria do sabor, por meio da conversão dos ácidos em açúcares.

Técnicos do Deral também apontam que os pomares apresentam bom rendimento, resultado dos investimentos em adubação e práticas adequadas de manejo, mesmo com o aumento nos custos de produção.

O município de Cerro Azul, no Vale do Ribeira, continua como o principal polo produtor de tangerinas do Brasil, sendo responsável por 9,3% da produção nacional e por 9,2% do Valor Bruto da Produção (VBP). Doutor Ulisses, cidade vizinha, ocupa a quinta posição no ranking nacional, com participação de 3,1%.

Em 2023, o Paraná produziu cerca de 94,5 mil toneladas da fruta em 7,1 mil hectares. Embora o levantamento indique uma redução de 11,3% na área cultivada e de 22% no volume colhido em comparação com 2014, a perspectiva para a safra atual é positiva. A fruta apresenta casca de boa qualidade, sabor agradável e baixa incidência de pragas.

Em relação aos preços, o valor pago ao produtor caiu à medida que a colheita avançou. No fim de março, as frutas de maturação precoce foram vendidas a R$ 5,51 por quilo; no fim de abril, o preço caiu para R$ 2,01; e na semana anterior à publicação do boletim, o quilo foi comercializado a R$ 1,36. A média nominal em 2024 é de R$ 1,66 por quilo.

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No entreposto de Curitiba, a caixa de 20 kg da variedade Ponkan foi vendida entre R$ 38 e R$ 45, abaixo dos valores de março, que chegaram a R$ 130 devido à menor oferta. Nos supermercados, o preço ao consumidor também caiu: começou o ano em R$ 12,46 por quilo em janeiro e recuou para R$ 6,69 em abril. A média no ano está em R$ 8,46 por quilo.

Mesmo com a queda nos preços, os produtores demonstram otimismo com a safra atual e esperam bons resultados para celebrar na 57ª edição da Festa Nacional da Ponkan, programada para os dias 6 a 8 de junho em Cerro Azul, reconhecido oficialmente como a Capital Nacional do Cítrico.

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