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Estudo aponta que colchões tradicionais podem liberar substâncias tóxicas aos bebês

Colocar um bebê para dormir deveria ser um ato de amor e segurança. Mas e se o berço, esse símbolo máximo de proteção, estivesse, silenciosamente, ameaçando a saúde dos pequenos? Um estudo bombástico da Universidade de Toronto, publicado em 14 de abril nas revistas Environmental Science & Technology e Environmental Science & Technology Letters, trouxe à tona uma realidade perturbadora: colchões de crianças podem liberar ftalatos, retardantes de chama e outros compostos tóxicos diretamente no ambiente de sono.

Os pesquisadores mediram as concentrações de compostos voláteis em 25 quartos de crianças entre 6 meses e 4 anos de idade. E não pararam por aí: também analisaram 16 colchões recém-adquiridos no Canadá, Estados Unidos e México. O que encontraram? Mais de 20 substâncias químicas diferentes — ftalatos, retardantes de fogo com fósforo e filtros UV — em níveis alarmantes, especialmente nas áreas próximas às camas.

Para entender melhor o cenário, os cientistas simularam as condições reais do sono infantil — calor corporal e pressão exercida sobre o colchão. O resultado? Um aumento considerável na liberação dessas substâncias no ar que a criança respira. Em outras palavras: a cada soneca, uma exposição invisível, mas potencialmente devastadora.

Bebês e crianças pequenas são verdadeiras esponjas químicas. Respiram mais rápido, têm a pele mais fina e ainda têm aquele hábito clássico de levar tudo à boca. Essa combinação cria a tempestade perfeita para absorver toxinas que, segundo a ciência, podem causar: distúrbios de aprendizagem, redução do QI, problemas de memória, alterações hormonais, asma e maior risco de câncer,

E sabe o que é mais revoltante? Segundo os próprios pesquisadores, não há necessidade real de tantos retardantes de fogo para atender às normas de inflamabilidade dos EUA e Canadá. Ou seja, o excesso de químicas é gratuito — e prejudicial.

Arlene Blum, coautora do estudo e diretora executiva do Green Science Policy Institute, foi enfática: “Os pais devem poder deitar seus filhos para dormir sabendo que eles estão seguros e confortáveis”. Blum também apontou que o uso indiscriminado de retardantes de chama prejudica a função cognitiva das crianças e não entrega benefícios reais de segurança contra incêndios.

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Miriam Diamond, líder da pesquisa e professora da Universidade de Toronto, fez um apelo urgente: fabricantes precisam adotar práticas rigorosas para testar substâncias químicas, e governos devem criar regulamentações mais duras. Afinal, a cama de uma criança deveria ser sinônimo de desenvolvimento saudável, não de exposição química.

No Canadá, existem algumas restrições ao uso de certos plastificantes em brinquedos e objetos de uso oral. Mas, pasme, essas proteções ainda não foram estendidas para colchões e itens de cama — uma brecha preocupante que precisa ser fechada com urgência.

Se a regulamentação demora, a ação pode (e deve) ser imediata no dia a dia. Eis o que os especialistas recomendam para minimizar os riscos: prefira colchões certificados como livres de ftalatos e retardantes de chama, reduza o número de travesseiros, cobertores e brinquedos no berço, troque e lave a roupa de cama com frequência, opte por tecidos naturais e sem tratamentos químicos (como filtros UV) e mantenha o quarto arejado e ventilado

Essas medidas não eliminam completamente o problema, mas podem reduzir significativamente a exposição.

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O estudo da Universidade de Toronto lança luz sobre uma questão silenciosa, mas que bate diretamente na porta de milhões de famílias: a exposição a substâncias químicas durante o sono infantil. Em um período crucial para o desenvolvimento do cérebro, qualquer risco a mais é inaceitável.

A boa notícia? Informados, pais e responsáveis podem pressionar por mudanças reais — e, até lá, adotar práticas mais seguras no ambiente de sono. Porque proteger o futuro começa — literalmente — no berço.

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