Estados Unidos adicionam tarifa de US$ 250 ao processo de emissão de vistos, válida para turismo, estudo e trabalho. Medida pode entrar em vigor em outubro
O Congresso dos Estados Unidos aprovou uma nova cobrança que será aplicada a todos os solicitantes de visto de entrada no país. Trata-se de uma taxa adicional de US$ 250, o que representa cerca de R$ 1.390, segundo a cotação atual. Com a nova medida, o custo total do processo poderá ultrapassar US$ 450, quase dobrando os valores atualmente praticados.
A taxa será obrigatória para todas as categorias de visto de não imigrante, como os destinados ao turismo (B1/B2), intercâmbio (J), estudo (F), trabalho temporário (H), e para profissionais das áreas esportiva e artística (P). A previsão é de que a cobrança comece a valer em outubro, embora ainda não haja data oficial confirmada.
Essa nova cobrança, chamada de “Visa Integrity Fee”, foi inserida no pacote legislativo aprovado recentemente pelo Congresso e sancionado pelo presidente Donald Trump. O projeto integra o plano orçamentário federal conhecido como “One Big Beautiful Bill”.
A taxa será aplicada a todos os pedidos aprovados, sem isenções. Caso o solicitante não descumpra as regras estabelecidas no visto concedido, poderá ter direito à restituição do valor. Para isso, será necessário comprovar que não houve permanência irregular no país, nem atividades fora do permitido, e que o retorno ocorreu em até cinco dias após o vencimento do documento.
O reembolso também se aplica a casos em que o titular do visto altere sua condição migratória legalmente, como ao obter um green card ou uma prorrogação formal durante a validade do visto.
Para brasileiros, os vistos de turismo normalmente têm validade de até dez anos. A nova cobrança, portanto, se aplicará ao longo desse período sempre que o processo de solicitação for aprovado, respeitando as exigências estabelecidas para eventual devolução.
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Estudante da área de saúde, Crysne Caroline Bresolin Basquera é especialista em produção de conteúdo local e regional, saúde, redes sociais e governos.