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As 10 cidades mais antigas do mundo que mais atraem turistas hoje; COM FOTOS

Quando pensamos em viajar, muitas vezes buscamos cidades modernas, com arranha-céus brilhantes e infraestrutura de ponta. Mas há um tipo especial de destino que atravessou os séculos sem perder a capacidade de encantar: as cidades mais antigas do mundo. Elas são testemunhas vivas da própria história da humanidade, onde cada pedra, rua ou muralha guarda um eco de civilizações passadas.

Nesses lugares, não é preciso visitar um museu para encontrar relíquias — basta caminhar. Esses destinos não são apenas páginas de livros de história: continuam atraindo milhões de visitantes todos os anos, com aeroportos movimentados, hotéis cheios e calendários turísticos ativos. Viajar até eles é vivenciar o encontro entre passado e presente — um privilégio raro em um mundo que muda tão rápido.

Roma, Itália — 753 a.C.

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Roma talvez seja o exemplo mais famoso de como a história e a modernidade convivem em um mesmo espaço. Fundada, segundo a lenda, por Rômulo e Remo, a cidade transformou-se no coração de um império que moldou leis, urbanismo e cultura no Ocidente. Hoje, andar pelas ruas da capital italiana é atravessar séculos em poucos passos.

O Coliseu, que ainda se impõe como símbolo máximo, recebe milhões de visitantes todos os anos, mas não é apenas a monumentalidade que conquista. As piazzas cheias de vida, o café expresso tomado em balcões de esquina e a culinária que faz jus à fama tornam a cidade irresistível. Em 2024, Roma bateu recordes de turismo, provando que sua história não envelhece. A cada esquina, surge uma fonte renascentista, um mosaico medieval ou uma ruína clássica. O segredo de Roma é simples: ela nunca parou de se reinventar.

Istambul, Turquia — 657 a.C.

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Entre a Europa e a Ásia, Istambul é a definição de encruzilhada. Fundada como Bizâncio, rebatizada de Constantinopla e depois Istambul, foi capital de impérios romano, bizantino e otomano. Essa sequência de civilizações deixou uma herança arquitetônica única, que hoje se revela em Santa Sofia, no Palácio de Topkapi e no Grande Bazar.

Ao atravessar o estreito do Bósforo, o visitante não apenas muda de continente: ele sente a mudança de ritmo. Em Sultanahmet, turistas se maravilham com mosaicos e minaretes. Em Beyoğlu, jovens lotam cafés e bares alternativos. O turismo aqui se sustenta nessa diversidade: quem busca espiritualidade encontra; quem busca modernidade, também. Os números provam a força do destino: só em 2023 foram mais de 17 milhões de visitantes internacionais. E quem vai uma vez quase sempre volta — afinal, Istambul é inesgotável.

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Xi’an, China — ~1100 a.C.

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A antiga Chang’an, atual Xi’an, foi o ponto de partida da Rota da Seda. Esse título já bastaria para colocá-la no mapa turístico, mas Xi’an é muito mais do que um marco de comércio. É o lar do Exército de Terracota, milhares de guerreiros em tamanho real que guardam o túmulo do imperador Qin Shi Huang, um espetáculo arqueológico de escala impressionante.

Hoje, a cidade é vibrante e se modernizou sem perder o vínculo com o passado. As muralhas medievais permanecem erguidas, abraçando o centro urbano como se fossem um portal entre tempos. Nos mercados do Bairro Muçulmano, o visitante encontra especiarias, caligrafia e culinária que lembram os dias da rota comercial. Xi’an não é apenas uma página antiga da China: é um livro inteiro, com capítulos que ainda estão sendo escritos.

Varanasi, Índia — ~1200 a.C.

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Varanasi não se visita, se experiencia. Considerada uma das cidades mais sagradas do hinduísmo, ela atrai peregrinos e turistas em busca de espiritualidade às margens do rio Ganges. Nos ghats, degraus que descem até a água, rituais de cremação e celebrações religiosas se desenrolam diariamente, em uma coreografia que parece suspensa no tempo.

O impacto para o viajante é profundo: ver um nascer do sol em Varanasi, com barquinhos deslizando na neblina, é assistir à vida e à morte como parte do mesmo ciclo. Mas a cidade não vive só de rituais. Ela está em plena transformação, com corredores religiosos modernizados e centenas de acomodações adaptadas para o turismo crescente. O choque inicial pode ser intenso, mas, ao fim, a sensação é a de ter testemunhado algo essencial da humanidade.

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Jerusalém, Israel/Palestina — ~3000 a.C.

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Jerusalém é mais que uma cidade: é um símbolo. Reverenciada por judeus, cristãos e muçulmanos, ela concentra em alguns quilômetros quadrados uma densidade espiritual sem igual. A Cidade Velha, dividida em quatro bairros, é um labirinto de bazares, igrejas, mesquitas e sinagogas.

Os peregrinos se emocionam no Santo Sepulcro, rezam diante do Muro Ocidental ou contemplam o Domo da Rocha. Cada pedra parece contar uma história de fé e conflito. Nos últimos anos, a instabilidade da região impactou o turismo, mas Jerusalém segue sendo destino incontornável. Quem caminha por suas ruelas experimenta uma viagem não apenas no tempo, mas também no coração das crenças que moldaram o mundo.

Atenas, Grécia — ~3000 a.C.

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Atenas é um palco a céu aberto onde democracia, filosofia e teatro nasceram. O Parthenon no alto da Acrópole não é só um cartão-postal: é a lembrança de que ideias podem durar mais do que impérios. No entanto, Atenas não vive apenas de suas ruínas.

A cidade moderna pulsa em bairros como Plaka, cheios de tavernas, ou em Exarchia, com arte urbana e cafés. O turismo encontrou em Atenas um equilíbrio: visitar os vestígios clássicos de manhã e se perder em ruas boêmias à noite. O resultado? Um fluxo crescente de visitantes, parte do recorde histórico da Grécia em 2024. Para muitos, Atenas é a síntese perfeita do Mediterrâneo: história, sol e hospitalidade.

Luxor, Egito — ~3200 a.C.

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Luxor, a antiga Tebas, é talvez o museu ao ar livre mais espetacular do planeta. O Vale dos Reis, com túmulos decorados de faraós como Tutancâmon, continua a fascinar arqueólogos e turistas. Do outro lado do Nilo, os templos de Karnak e Luxor erguem colunas que parecem desafiar os milênios. Na foto, o Templo mortuário de Hatshepsut.

Visitar Luxor é se sentir pequeno diante da escala faraônica. À noite, espetáculos de luz e som dão vida às paredes esculpidas, tornando a experiência ainda mais mágica. O Egito tem investido em infraestrutura, atraindo milhões de visitantes ao complexo. E a cada nova escavação, um pedaço inédito da história se revela, garantindo que Luxor jamais perca seu brilho.

Byblos, Líbano — ~5000 a.C.

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Byblos, ou Jbeil, é um dos berços do alfabeto. Os fenícios que ali viveram foram pioneiros na escrita e no comércio marítimo. Hoje, a cidade litorânea combina ruínas de diferentes épocas — templos fenícios, castelos cruzados, ruínas romanas — com restaurantes e cafés voltados para o Mediterrâneo.

Apesar das dificuldades políticas enfrentadas pelo Líbano, Byblos mantém sua aura. O porto antigo é uma das paisagens mais fotogênicas do país, e o reconhecimento da UNESCO como Patrimônio Mundial garante visibilidade internacional. Turistas que chegam se encantam com a sensação de estar em um lugar onde a própria ideia de “civilização” começou a ganhar forma.

Plovdiv, Bulgária — ~6000 a.C.

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No coração da Bulgária, Plovdiv ostenta com orgulho o título de cidade continuamente habitada mais antiga da Europa. A cada passo pelo centro histórico, com suas casas coloridas e ruas de pedra, percebe-se o encontro entre passado e presente. O teatro romano ainda recebe espetáculos, provando que a herança cultural não é estática.

Nos últimos anos, Plovdiv tem atraído cada vez mais visitantes curiosos em explorar o Leste Europeu além dos circuitos tradicionais. Cafés, galerias e festivais culturais tornam a cidade um polo criativo, reforçando seu charme para quem busca autenticidade a preços mais acessíveis do que em capitais ocidentais.

Jericó, Palestina — ~10.000 a.C.

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Jericó encerra nossa jornada como a mais antiga cidade do mundo ainda habitada. Escavações revelam ocupações que remontam ao período neolítico, tornando-a um testemunho da transição da humanidade de nômade a sedentária. O sítio arqueológico de Tell es-Sultán é Patrimônio Mundial, e passear por ali é, literalmente, caminhar sobre os primeiros capítulos da civilização.

O turismo em Jericó enfrenta desafios políticos e logísticos, mas o fascínio permanece. O Monte da Tentação, acessível por teleférico, oferece uma vista panorâmica sobre o vale do Jordão. A cidade não é apenas ruínas: é também mercados, plantações de tâmaras e uma vida cotidiana que segue seu curso, mostrando que, mesmo após dez milênios, Jericó continua viva.

Antiguidade de cidades históricas (estimativas, em anos)

Fonte: compilações históricas amplamente aceitas; valores aproximados para fins editoriais.

Percorrer estas dez cidades é mais do que somar carimbos no passaporte: é atravessar a própria história humana. Cada destino, à sua maneira, mostra como tradição e modernidade podem conviver. Roma e Istambul lideram em número de turistas; Xi’an e Varanasi oferecem experiências culturais profundas; Jerusalém e Jericó convidam à reflexão sobre fé e convivência; Atenas, Luxor, Byblos e Plovdiv provam que a herança do passado ainda move economias inteiras.

Se você ficou com vontade de explorar mais sobre turismo histórico, continue acompanhando as reportagens do Jornal da Fronteira, que sempre traz guias, curiosidades e conteúdos que ajudam a viajar com informação e contexto.

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Perguntas Frequentes (FAQs)

Qual a cidade mais antiga do mundo ainda habitada?
Jericó, na Palestina, com registros de ocupação que remontam a cerca de 10 mil anos atrás.

Todas essas cidades são seguras para visitar hoje?
Depende do contexto político. Lugares como Jerusalém e Jericó exigem atenção redobrada a avisos oficiais. Roma, Istambul, Atenas e Plovdiv, por outro lado, têm alta segurança para turistas.

Por que cidades como Damasco não entraram no ranking?
Apesar de muito antigas, o turismo na Síria enfrenta barreiras significativas devido a conflitos recentes, o que reduz sua atratividade atual.

Qual dessas cidades recebe mais turistas?
Roma e Istambul lideram com dezenas de milhões de visitantes anuais, mas cada destino tem sua particularidade.

Qual é a melhor época para viajar?
Primavera e outono são ideais para destinos mediterrâneos; o inverno é bom para Varanasi e Xi’an; já Luxor é melhor no período de clima mais ameno, entre novembro e março.

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