Assim como acontece no verão, as chuvas seguem regulares no Rio Grande do Sul durante o outono, mas começam a reduzir em Santa Catarina e também no Paraná
Para quem não gosta das altas temperaturas do verão, a contagem regressiva para o outono já começou. Em 2025, a estação que representa a transição do calor e da umidade para o frio e o tempo seco do inverno inicia às 6h02 (de Brasília) do dia 20 de março e permanece em ação até 20 de junho, às 23h42 (de Brasília).
Uma das curiosidades do período é o equinócio, fenômeno que marca a chegada do outono e ocorre quando os raios solares incidem diretamente na Linha do Equador. Neste caso, os dois hemisférios, tanto o Norte como o Sul, recebem a mesma quantidade de luz, fazendo que o dia e a noite tenham igual duração.
O outono nas cinco regiões do Brasil
Sul
Assim como acontece no verão, as chuvas seguem regulares no Rio Grande do Sul durante o outono, mas começam a reduzir em Santa Catarina e também no Paraná. Outro detalhe é a chegada de massas de ar intensas e a possibilidade de geada nos três Estados.
Sudeste
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo apresentam redução da precipitação a partir do mês de abril e também das temperaturas. E, da mesma forma que o Sul pode ser atingido por massas de ar frio, o Sudeste vira alvo, principalmente, depois da segunda metade do outono.
Centro-Oeste
Na principal região produtora do país, a característica marcante é a redução das chuvas, o que impacta na segunda safra e nas culturas de inverno. O Mato Grosso do Sul, pela proximidade com o Sul e o Sudeste, pode ser atingido pelo frio extremo durante a estação, o que dificilmente ocorre no Mato Grosso e em Goiás. “Eventualmente, uma condição de friagem pode pegar o Centro-Oeste, mas a ponto de trazer prejuízo na agricultura é mais difícil”.
Norte
O afastamento da Zona de Convergência Intertropical contribui para a redução das chuvas durante o outono, enquanto as temperaturas não variam muito em razão da presença da região Norte em uma área equatorial do Continente Americano.
Nordeste
Sem a Zona de Convergência Intertropical, a região, em geral, também terá redução das chuvas, mas como o Nordeste é extenso, com mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados, a área litorânea deve registrar mais episódios de precipitação por causa da umidade do Oceano Atlântico, diferente do sertão e do agreste, localizados no interior.
A temperatura não sofre muito impacto, com exceção do centro-sul da Bahia, que pode ser atingida pelo frio que avança do Sul em direção ao Sudeste e parte do Centro-Oeste.
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