O Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) ampliou em 23% o número de cirurgias em pacientes com câncer em 2023, comparado a 2022. De janeiro a dezembro de 2023, foram 3.454 cirurgias contra 2.798 no ano anterior. Cepon é centro de referência em saúde pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Neste período, houve crescimento também dos principais procedimentos: 141.692 consultas (alta de 29%), 34.464 sessões de quimioterapia (aumento de 10%) e 22.648 sessões de radioterapia (alta de 7%).
Além disso, houve um crescimento superior a 5% no somatório de transplantes autólogos e alogênicos, 28% de aumento na coleta de doadores para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea e foram realizados 26 estudos pela Pesquisa Clínica, dando assim ao paciente alguns tratamentos não disponibilizados no SUS.
Esses números também se refletiram na Casa de Apoio do Cepon, que acolhe pacientes e acompanhantes de fora da Grande Florianópolis atendidos pelo Cepon e necessitam de um local durante o tratamento, conforme critérios sociais definidos pela Instituição, apresentando um aumento de 53,6% no número de hóspedes entre pacientes e acompanhantes.
De acordo com a gerente técnica do Cepon, Mary Anne Taves, a ampliação do número de atendimentos atende uma solicitação da Secretaria de Estado da Saúde. “Foi necessário a contratação de mais profissionais, ampliar o número de consultórios para prestar esse atendimento”.
O Cepon, uma unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES) administrada pela Fahece, organização social que gerencia a unidade, tem continuamente implementado melhorias nos processos para ampliar a capacidade de atendimento no Centro Oncológico. Com previsão de finalização no primeiro semestre de 2024, o Cepon está em obras para qualificar o atendimento aos pacientes da radioterapia. O investimento inclui a construção de um novo bunker – como é chamado o espaço para instalação do acelerador linear, responsável pelo equipamento VitalBeam – e mais quatro novos consultórios.
“O Cepon é uma referência para o tratamento do câncer em Santa Catarina e sabemos da responsabilidade da instituição com a saúde do estado, por isso atuamos para ampliar nossa capacidade de atender pacientes e sempre com as melhores práticas clínicas”, afirma o presidente da Fahece, Alvin Laemmel.