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Câncer de mama: a realidade da doença mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo

O câncer de mama é hoje um dos maiores desafios da saúde pública global. Reconhecido como o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, ele ultrapassa barreiras geográficas, culturais e sociais. No Brasil, responde por cerca de 28% de todos os diagnósticos oncológicos femininos, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Embora também possa acometer homens, representa menos de 1% do total de casos nesse público, o que o torna uma condição predominantemente feminina.

O impacto da doença se intensifica com a idade: é incomum antes dos 35 anos, mas a partir dos 50 a incidência cresce de forma expressiva. Em 2022, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou mais de 73 mil novos diagnósticos no país. Já em 2021, dados do Atlas de Mortalidade por Câncer apontaram mais de 18 mil mortes ligadas à doença, a maioria em mulheres. Apesar da gravidade, especialistas destacam que o câncer de mama, quando identificado precocemente, apresenta altas taxas de cura e melhores resultados terapêuticos.

Panorama mundial e nacional

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), o câncer de mama ultrapassou o de pulmão e se tornou o câncer mais diagnosticado do mundo. Em 2020, foram registrados cerca de 2,3 milhões de novos casos globalmente, com mais de 685 mil mortes. Esses números reforçam a necessidade de ações conjuntas entre países, voltadas para prevenção, rastreamento e acesso universal ao tratamento.

No Brasil, a realidade acompanha a tendência internacional. O INCA calcula que aproximadamente 500 mil pessoas convivem atualmente com a doença, entre mulheres e homens. Além da incidência elevada, outro desafio é a desigualdade no acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento. Enquanto em grandes centros urbanos a mamografia é mais acessível, em regiões interioranas ou de baixa renda muitas mulheres ainda enfrentam dificuldades para realizar exames básicos, o que compromete as chances de detecção precoce.

Sintomas e sinais que não devem ser ignorados

O sinal de alerta mais comum é o surgimento de um nódulo endurecido na mama. Embora, na maioria das vezes, seja indolor, deve sempre ser investigado. Outros sintomas importantes incluem:

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  • alteração da pele da mama, deixando-a com aspecto de casca de laranja;
  • retração da pele ou do mamilo;
  • secreção papilar anormal, espontânea e unilateral, que pode ser transparente, rosada ou com sangue;
  • vermelhidão persistente, ulcerações ou descamações;
  • dor localizada que não melhora com o tempo;
  • presença de linfonodos aumentados e palpáveis nas axilas.

Muitos desses sinais também podem estar relacionados a doenças benignas, mas somente uma avaliação médica pode esclarecer a causa. O conhecimento do próprio corpo é fundamental: mulheres que observam suas mamas regularmente têm mais chances de perceber alterações iniciais.

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Diagnóstico precoce: a chave para salvar vidas

A detecção precoce é uma das estratégias mais poderosas contra o câncer de mama. Segundo o Ministério da Saúde, a mamografia de rastreamento deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, mesmo que não apresentem sintomas. Esse exame permite identificar lesões ainda em fase inicial, aumentando as chances de tratamento menos agressivo e maior sobrevida.

O diagnóstico começa com exame clínico, seguido de exames de imagem — mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação definitiva ocorre por meio da biópsia, que analisa um fragmento do tecido suspeito. Esse processo garante a precisão no diagnóstico e permite identificar o tipo e a agressividade do tumor.

Dados do INCA mostram que quanto mais cedo a doença é descoberta, maiores são as chances de cura: em estágios iniciais, a sobrevida pode ultrapassar 90%. Já em estágios avançados, as possibilidades diminuem consideravelmente, reforçando a importância do rastreamento.

A importância do autoexame das mamas

O autoexame das mamas não substitui a avaliação médica ou exames de imagem, mas é uma prática essencial de autoconhecimento corporal. A recomendação é que seja feito alguns dias após o término da menstruação, quando os seios estão menos sensíveis. Ao observar e palpar as próprias mamas, a mulher se familiariza com a textura e o formato natural, o que facilita perceber alterações como nódulos, retrações na pele, secreções anormais ou mudanças no mamilo.

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Sempre que houver sinais suspeitos, é fundamental procurar atendimento médico para investigação. Especialistas reforçam que, quando associado à mamografia e ao acompanhamento clínico, o autoexame pode contribuir de forma significativa para a detecção precoce do câncer de mama.

Tratamento: avanços e garantias no SUS

O tratamento do câncer de mama depende de múltiplos fatores, como o tipo do tumor, seu estágio, características moleculares, idade da paciente e condições gerais de saúde. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente todas as modalidades terapêuticas recomendadas:

  • cirurgias (mastectomia total, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária);
  • radioterapia;
  • quimioterapia;
  • hormonioterapia;
  • terapia alvo, com uso de anticorpos monoclonais.
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A Lei nº 12.732/2012 estabelece que todo paciente diagnosticado com câncer tem direito a iniciar o primeiro tratamento no prazo máximo de 60 dias após o diagnóstico em laudo patológico. Essa legislação foi criada para evitar atrasos que podem comprometer a eficácia do tratamento.

Nos últimos anos, a medicina também avançou com terapias personalizadas, baseadas no perfil genético do tumor. Essas abordagens, embora ainda em processo de maior difusão no Brasil, representam um caminho promissor para tratamentos mais específicos e com menos efeitos colaterais.

Prevenção: o que é possível fazer

Embora não exista uma forma absoluta de prevenir o câncer de mama, é possível reduzir o risco por meio do controle de fatores modificáveis. O INCA estima que hábitos saudáveis podem reduzir em até 28% a chance de desenvolvimento da doença. As principais medidas incluem:

  • manter peso corporal adequado;
  • praticar atividade física regularmente;
  • adotar alimentação rica em frutas, verduras e fibras;
  • reduzir consumo de álcool;
  • não fumar.

Entre os fatores de risco não modificáveis estão histórico familiar, idade, menarca precoce, menopausa tardia e mutações genéticas como BRCA1 e BRCA2. Mulheres com histórico familiar devem conversar com médicos sobre a necessidade de acompanhamento mais intensivo.

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A importância da conscientização social

Campanhas de mobilização, como o Outubro Rosa, têm papel decisivo na disseminação de informações e no estímulo à prevenção. Criado nos anos 1990, o movimento se espalhou pelo mundo como uma forma de alertar para a importância da detecção precoce e do rastreamento regular. Monumentos, prédios públicos e privados são iluminados de rosa para chamar atenção da sociedade para a causa.

Apesar da relevância das campanhas, especialistas reforçam que a informação precisa ser contínua, não restrita a um mês do ano. A mudança de hábitos e a realização de exames periódicos devem fazer parte da rotina de cuidado das mulheres durante toda a vida.

Conclusão

O câncer de mama é, ao mesmo tempo, um grande desafio e uma área de esperança na medicina. Os números crescentes mostram a urgência de ampliar o acesso a exames e tratamentos, mas também comprovam que a detecção precoce pode transformar realidades e salvar milhares de vidas. Com avanços na ciência, políticas públicas de saúde e o engajamento da sociedade, é possível reduzir os índices de mortalidade. A informação continua sendo a principal ferramenta contra o medo e a desinformação. Cada consulta realizada, cada mamografia feita e cada atitude de cuidado com o próprio corpo representam passos decisivos na luta contra o câncer de mama. O caminho para vencê-lo não é simples, mas é possível, desde que se una prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado.

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