Briga de terra termina com a morte de duas irmãs idosas em SC

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Uma suposta disputa de posse por uma propriedade rural terminou em tragédia na tarde desta sexta-feira, 27 de junho, no município de Campos Novos, no Meio-Oeste de Santa Catarina. Duas irmãs, de 73 e 71 anos, foram mortas a tiros no local. Um trabalhador terceirizado, atingido na perna, foi socorrido e está fora de risco.

O crime ocorreu por volta das 15h, nas imediações da subestação da Celesc e da Universidade Unoesc. Conforme informações da Polícia Militar, três homens armados chegaram ao terreno em um veículo Ford Ecosport prata e dispararam contra as vítimas. As irmãs morreram ainda no local, sem chance de defesa.

O trabalhador baleado, que prestava serviços para uma empresa contratada para executar uma obra elétrica na área, foi encaminhado ao hospital com ferimento na perna. Segundo a polícia, ele se recupera bem.

Testemunhas relataram que as irmãs foram até a propriedade rural momentos antes do crime, para questionar a realização da obra. Alegavam serem as legítimas proprietárias do terreno e pediram a suspensão dos trabalhos. Pouco tempo depois, os suspeitos retornaram ao local, iniciaram uma discussão com as mulheres e, em seguida, atiraram diversas vezes.

Após os disparos, os criminosos fugiram em alta velocidade. A área foi isolada por equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que prestaram os primeiros atendimentos. A Polícia Civil abriu inquérito e investiga o caso como duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

De acordo com o delegado regional Adriano Almeida, os primeiros elementos colhidos na investigação apontam para uma antiga disputa possessória como principal motivação do crime. O delegado ainda destacou que os suspeitos, conforme relatos de testemunhas, não prestaram qualquer socorro ao trabalhador ferido.

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Os autores dos disparos, com idades entre 30 e 70 anos, seguem foragidos. A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Campos Novos conduz diligências para identificar e localizar os envolvidos. Novas atualizações deverão ser divulgadas à medida que o inquérito avança.

Informações: NSC