As autoridades argentinas, procuradas pelo Jornal da Fronteira, afirmaram que essa informação é falsa, haverá mudanças para quem deseja permanecer no país, mas a medida ainda não foi aplicada
Nos últimos dias, alguns meios de comunicação da região, anunciaram que novas exigências para a entrada de brasileiros na Argentina teriam entrado em vigor, ou seja, que haveria a cobrança de uma taxa para todos aqueles que quisessem ingressar na Argentina. Procuradas pela equipe de reportagem do Jornal da Fronteira, as autoridades argentinas negaram a informação.
Segundo o Chefe de Migraciones da Aduana de Bernardo de Irigoyen, as regras divulgadas pelo governo argentino ainda não entraram em vigor. Isso significa que, por enquanto, a travessia e as compras no país vizinho continuam normalmente, seguindo os procedimentos já conhecidos.
A tranquilidade é especialmente válida para os moradores das cidades de fronteira que costumam ir e voltar no mesmo dia para realizar compras, visitar familiares ou acessar serviços em território argentino.
Questionado sobre as informações o responsável informou que a equipe da imigração ainda não recebeu nenhuma diretriz oficial a respeito da cobrança anunciada.
“Eso es negativo! Si se está por solicitar el seguro salud para los turistas que permanezcan un determinado tiempo dentro de la Argentina, pero eso tampoco sabemos a partir de cuando, tampoco sabemos qual será el valor del seguro. Pero acá no se debe pagar nada”, afirmou o Chefe de Migraciones.
Segundo essa fonte, a exigência do seguro saúde obrigatório, por enquanto, é direcionada apenas a turistas que visitam a Argentina para lazer, não se aplicando a quem cruza a fronteira para fazer compras rápidas ou resolver questões cotidianas.
Além disso, a ausência de publicação oficial no Diário Oficial da Argentina reforça que a medida ainda não está em vigor nas fronteiras de Bernardo de Irigoyen ou Puerto Iguazú. Dessa forma, a fiscalização migratória não está exigindo o seguro para moradores e visitantes que realizam travessias diárias para fins comerciais, familiares ou outros compromissos.
Portanto, a confirmação da equipe do Jornal da Fronteira baseia-se tanto na comunicação direta com as autoridades locais quanto no acompanhamento das publicações oficiais, garantindo que, no momento, a cobrança do seguro saúde ainda não impacta quem cruza a fronteira para compras ou deslocamentos rápidos.
Quem planeja visitar a Argentina nos próximos dias, seja para turismo ou compras rápidas, pode continuar utilizando os mesmos documentos exigidos até o momento:
- Documento de identidade (RG) emitido nos últimos 10 anos;
- Documento do veículo em nome do condutor;
- Caso o veículo não esteja no nome de quem dirige, é necessária a Autorização de Circulação nos Países do Mercosul, com firma reconhecida em cartório;
- Para viagens com menor de idade acompanhado por apenas um dos responsáveis legais, é obrigatória a autorização de viagem registrada em cartório.
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Com vasta experiência no jornalismo, Rossy Ledesma é especialista na produção de conteúdos relacionados à segurança, assuntos do Mercosul e a relação entre Brasil e Argentina, bem-estar, conteúdo local e regional.