Anunciada nesta quarta-feira, medida será dividida em duas etapas. Quando concluída, valor de alguns modelos poderá ficar até R$ 2,3 mil mais barato na Argentina
A partir de 15 de janeiro de 2026 a Argentina não irá mais cobrar taxas de importações sobre aparelhos celulares, anunciou nesta quarta-feira (14) o porta-voz presidencial do país, Manuel Adorni. Com a medida, os preços dos iPhones, por exemplo podem ficar até 16% mais barato do que no Brasil.
Modelo mais avançado da Apple no momento, um iPhone 16 Pro Max de 256gb custa em torno de US$ 2.337 (aproximadamente R$ 13.108) na Argentina atualmente. O mesmo modelo é comercializado por R$ 12.499 no Brasil.
— Um celular com tecnologia 5G na Argentina custa o dobro do que no Brasil e nos Estados Unidos — declarou Adorni, ao classificar a situação como ridícula.
A redução das taxas de importação vai ocorrer em duas fases, com reflexo direto no preço dos smartphones. Na primeira, em vigor até 25 de maio, a tarifa sobre aparelhos celulares será reduzida de 16% para 8%.
Com a primeira fase da redução tarifária, a estimativa aponta que o iPhone 16 Pro Max será comercializado por aproximadamente US$ 2.208 na Argentina (cerca de R$ 12.382). Em 2026, com a segunda fase da medida em vigor, o modelo custará em torno de US$ 2.079 (R$ 11.656).
Preço pode baixar ainda mais
Ainda sem estipular data, o governo argentino também anunciou que pretende reduzir de 19% para 9,5% os impostos internos sobre smartphones, eletrônicos e ar-condicionados importados.
Se a medida se confirmar, o iPhone 16 Pro Max será comercializado por US$ 1.925 (R$ 10.796). Ou seja, o modelo custará R$ 2.312 a menos do que no Brasil.
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GZH