URGENTE: Aposentadoria: Novas regras deixam milhões em dúvida. Veja o que muda AGORA

A chegada de 2025 traz novidades para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que estavam próximos de atingir os requisitos para a aposentadoria. As regras de transição, que foram introduzidas com a reforma da Previdência em novembro de 2019, sofreram atualizações a partir de 1º de janeiro.

Essas mudanças afetam diretamente os contribuintes que já estavam no mercado de trabalho — seja como empregados com carteira assinada ou autônomos — e precisam se planejar para atender às novas exigências.

O que muda nas regras de aposentadoria em 2025?

Desde a reforma de 2019, a legislação previdenciária estabelece regras progressivas, com alterações anuais. Em 2025, algumas transformações importantes entraram em vigor:

  • Fim do pedágio de 50%: Essa regra de transição permitia que trabalhadores próximos da aposentadoria em 2019 pudessem completar apenas metade do tempo que faltava. Agora, somente quem cumpriu os requisitos até 2024 e pode comprová-los documentalmente tem direito ao benefício.
  • Idade mínima progressiva: Para as mulheres, a idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição passou para 59 anos; para os homens, 64 anos. O tempo de contribuição mínimo permanece 30 e 35 anos, respectivamente.
  • Aumento na pontuação para aposentadoria: Na regra de transição por pontos, que soma idade e tempo de contribuição, o total necessário em 2025 é de 92 pontos para mulheres e 102 pontos para homens.

Essas mudanças reforçam a importância de revisar periodicamente a situação previdenciária, garantindo o cumprimento das novas exigências.

Regras de transição: o que vale em 2025

As regras de transição foram criadas para amenizar o impacto das alterações nas normas previdenciárias sobre os trabalhadores já inseridos no mercado. Para 2025, seguem vigentes as seguintes opções:

Pedágio de 100%

Os contribuintes que estavam perto de se aposentar em 2019 podem optar por essa regra. Ela exige que o segurado trabalhe e contribua por 100% do tempo que faltava para se aposentar na data da reforma. Por exemplo, se faltavam dois anos em 2019, agora é preciso completar mais dois, totalizando quatro.

Regra de pontos

Nesta modalidade, é preciso atingir uma pontuação mínima, obtida somando idade e tempo de contribuição. Em 2025, a pontuação exigida é de 92 para mulheres e 102 para homens. A cada ano, o total sobe um ponto, até chegar a 100 (mulheres) e 105 (homens) em 2033.

Idade mínima progressiva

Além do tempo de contribuição, é necessário atingir a idade mínima, que aumenta seis meses por ano. Em 2025, essa idade é de 59 anos para mulheres e 64 anos para homens.

Transição para professores

Os professores também têm regras de transição específicas. Em 2025, são duas as principais modalidades:

  • Por pontos: É necessário somar idade e tempo de contribuição. Para as professoras, a pontuação é de 87, enquanto para os professores, é de 97. O tempo mínimo de contribuição é 25 anos para mulheres e 30 para homens.
  • Por idade mínima: A idade sobe seis meses por ano. Em 2025, as professoras precisam ter 54 anos, enquanto os professores devem ter 59, além do tempo mínimo de contribuição.

Cálculo do benefício

As regras da reforma de 2019 também mudaram a fórmula para calcular a aposentadoria. Antes, era considerada a média dos 80% maiores salários desde julho de 1994, descartando os 20% menores. Agora, todos os salários são incluídos no cálculo, o que pode reduzir o valor final do benefício.

O benefício corresponde a 60% da média salarial, acrescido de 2% para cada ano que ultrapassar 15 anos de contribuição para mulheres e 20 anos para homens. O valor final não pode ser inferior ao salário mínimo, que foi reajustado para R$ 1.518 em 2025, nem superior ao teto do INSS.

Como consultar se você pode se aposentar

A ferramenta Meu INSS, disponível em aplicativo e site, permite simular a aposentadoria e verificar quais regras de transição foram atingidas. O sistema utiliza os dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis), que deve ser revisado para garantir a precisão das informações sobre vínculos empregatícios e contribuições.

É importante analisar se compensa esperar alguns anos para atingir uma regra mais vantajosa. Quem alcançou os requisitos em 2024 ou antes tem direito adquirido, podendo se aposentar pelas regras anteriores, desde que consiga comprová-las com documentos contemporâneos.

Devo adiar ou antecipar a aposentadoria?

Essa decisão depende de vários fatores, como condições financeiras e expectativa de ganho futuro. Optar por esperar mais tempo pode aumentar o valor do benefício, mas também implica abrir mão de renda imediata. O planejamento previdenciário é essencial para evitar prejuízos.